Educação e branquitude: uma discussão com professores da educação básica
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984724620442019138Resumo
O objetivo central do presente estudo é mapear e problematizar discursos e representações recorrentes acerca da diferença racial e da Branquitude em entrevistas com sete professores que atuavam na educação básica da rede pública municipal de Sapucaia do Sul/RS, entre os anos de 2016 e 2017, a partir das provocações de dois curtas- metragens: “Cores e Botas” e “Pode me chamar de Nadí”, disponíveis no YouTube. As análises apresentadas são realizadas na perspectiva teórica dos Estudos Culturais em Educação, a partir dos conceitos de representação, identidade e Branquitude. Entre os resultados, destaca-se que nas narrativas dos docentes entrevistados, as representações mais recorrentes foram representações racializadas marcadas pelos discursos da democracia racial e da mestiçagem e mediadas pelas noções de Branquitude. Salienta-se ainda, que as narrativas fílmicas contribuíram para tensionar as representações racializadas e os privilégios da branquitude no âmbito da educação básica e para problematizar padrões estéticos eurocêntricos associados particularmente ao tipo de cabelo, como símbolo de identidade étnico-racial.
Palavras-chave: Educação. Branquitude. Entrevistas. Professores.
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