Cartografia, mapa e fotografia: outra narrativa das serras turísticas capixabas no contexto da educação geográfica do IFES
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984724619412018234Resumo
A ideia de cartografia e mapas, neste estudo, vai além dos conceitos consagrados pela Geografia e que estão materializados pelos manuais e pelos livros didáticos que povoam as escolas da Educação Básica, especificamente no Instituto Federal de Educação do Espírito Santo (IFES). A cartografia é concebida neste trabalho como o acompanhamento de processos criativos em devir e os mapas como as relações entre os sujeitos com os acontecimentos que constituem os espaços dentro de uma perspectiva política, usando como referências teóricas a “Filosofia da diferença” de Gilles Deleuze e Félix Guattari. O presente estudo é o resultado da cartografia de um experimento artístico (Oficina), “Portfólio de Imagens da minha Cidade”, realizado durante o cotidiano das aulas de Geografia ao longo do ano de 2016. Resultados demonstraram que é possível mobilizar outros pensamentos sobre espaço e lugar, mesmo dentro de um ambiente marcado por processos de subjetivação que padronizam a visão dos estudantes sobre um meio marcado por apelos turísticos. Os processos criativos foram provocados pela arte e fizeram os estudantes transcenderem os livros didáticos, os atlas, os globos terrestres, bem como as imagens veiculadas massivamente pelos meios de comunicações locais.
Palavras-chave: Cartografia. Mapas. Educação Geográfica. Narrativas Alternativas. Fotografia.
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