Uma docência por vir: perspectivas em fabulação
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175234615352023095Palavras-chave:
Fabulação, Formação docente, Ser/estar docente, Artes VisuaisResumo
Como construir um percurso docente em uma narrativa em que a fabulação e a literatura irrompem escrita afora, atravessando não só o texto, mas também as vivências em arte educação contemporânea? Mesmo que a procura por respostas seja o que move uma pesquisa, nesta escrita, move o desejo de fabular no percurso entre o ser e o estar docente, que não procuram estabelecer verdades, nem nomear acontecimentos, causos, docentes e escolares, mas visam criar uma docência em Artes Visuais sempre por vir. Nesta relação, o ser docente marca um estado em suspensão, em movimento de pausa, enquanto o estar docente alinhava um movimento, rompe com a linearidade da formação e deriva em possibilidades narrativas, exploradas com o compartilhamento de narrativas de algumas professoras e professores do estado de Santa Catarina, que, embora situados em um amplo local geográfico, possibilitam criar devires próximos ao exercício docente em uma sala de aula, seja aqui ou acolá. Fabular uma docência em artes consiste de narrativas, singulares e coletivas, pois fala a um povo por vir, em uma língua menor, sempre em movimento. Nessa concepção, as falas dos docentes compartilhadas no texto não ganham nome ou sobrenome, mas sim um espaço para falar sobre a realidade da docência, em uma espécie de língua estrangeira, de tal modo que possa alcançar a fabulação nos interstícios da linguagem.
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