Adequações do Protocolo para Screening de Habilidades Musicais e Instrumentos Adicionais
DOI:
https://doi.org/10.5965/2525530408012023e0101Palabras clave:
educação musical, educação especial, identificação, talentoResumen
Objetivou-se analisar a qualidade dos itens e dimensões do Protocolo para Screening de Habilidades Musicais (PSHM) e alinhar seus instrumentos adicionais. Participaram 433 estudantes de escolas públicas e privadas brasileiras e três juízes. Trata-se de uma pesquisa experimental pautada nos métodos psicométricos e psicofísicos. Empreendeu-se análise estatística descritiva, binomial, fatorial exploratória, correlação (item/dimensão e entre juízes). Os resultados indicaram médias diferentes entre as redes de ensino. A análise binomial foi p=0,000 e há correlação significativa entre as dimensões e itens no nível 0,01 no Tau de Kendell. O PSHM se organiza em um fator, na rede privada, e dois fatores na pública. A correlação entre as versões, virtual e impressa atingiram nível de significância 0,01 e p<0,05 no teste de Wilcoxon. A correlação entre a análise dos juízes foi significativa no nível 0,01 e 0,05. Concluiu-se, que o PSHM mensurou adequadamente as aptidões musicais e seus instrumentos adicionais foram delineados.
Descargas
Citas
ABRAMO, J. M.; NATALE-ABRAMO, M. Reexamining “Gifted and Talented” in Music Education. Music Educators Journal, Estados Unidos, v. 106, n. 3, p. 38-46, 2020. DOI: https://doi.org/10.1177%2F0027432119895304.
AMATO, R. C. F. Breve Retrospectivas Históricas e Desafios do Ensino de Música na Educação Básica Brasileira. Revista Opus, São Paulo, v. 12, n. 1, p. 144-166, 2006. Disponível em: https://www.anppom.com.br/revista/index.php/opus/article/view/319.
AMBIEL, R. A. M.; CARVALHO, L. F. Validade e precisão de instrumentos de avaliação psicológica. In: LINS, M. R. C.; BORSA, J. C. (org.). Avaliação Psicológica. Petrópolis, RJ: Vozes, 2017. p. 115-125.
BENITO, Y. La identificación: procedimiento e instrumentos. In: ALONSO, J. A. et al. (org.). Manual Internacional de Superdotados. España: Fundamentos Psicopedagogicos, 2015. p. 33-69.
BERTOLA, L. Psicometria e estatística: aplicadas à neuropsicologia clínica. São Paulo: Person Clinical Brasil, 2019.
BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Diário Oficial da União: Brasília, 23 dez. 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm. Acesso em: 30 set. 2022.
BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva. Brasília, DF, 7 jan. 2008. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=16690-politica-nacional-de-educacao-especial-na-perspectiva-da-educacao-inclusiva-05122014&Itemid=30192. Acesso em: 30 set. 2022.
BRASIL. Ministério da Educação. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Brasília: Ministério da Educação, 2020. Disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-br/acesso-a-informacao/dados-abertos/sinopses-estatisticas. Acesso em: 1 out. 2022
CAIRO, J. G. A cultura musical cubana em cinco décadas fecundas (1959-2010). Estudos Avançados, São Paulo, v. 25, n. 72, p. 181-19, 2011. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/eav/article/view/10580.
COELHO, M. P.; SILVA, M. V.; MACHADO, M. N. M. Mulheres na Música: histórias que se cruzam. Psicologia em Revista, Minas Gerais, v. 23, n. 3, p. 840-859, 2017. DOI: https://doi.org/10.5752/P.1678-9563.2017v23n3p840-859.
FIELD, A. Descobrindo a Estatística usando o SPSS. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009.
FONTERRADA, M. T. O. Música e Políticas Públicas na Educação Básica. Revista Fladem Brasil, Rio de Janeiro, v. 1, n. 1, p. 6-20, 2020. Disponível em: https://www.fladembrasil.com.br/revista-fladem-1.
GAGNÉ, F.; MCPHERSON, G. Analyzing musical prodigiusness using Gagné’s integrative model of talent development. In: MACPHERSON, G. (org.). Musical prodigies: interpretations from psychology, education, musicology and ethnomusicology. Oxford: Oxford University Press, 2016. p. 3-114.
GORDON, E. E. Teoria de aprendizagem musical para recém-nascidos e crianças em idade pré-escolar. 4. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2015.
HAROUTOUNIAN, J. Artistic Ways of Knowing: Thinking Like an Artist in the STEAM Classroom. In: STEWART, Arthur J. et al. (org.). Converting STEM into STEAM Program. Switzerland: Springer, 2019. p. 169-183.
HERNÁNDEZ, C. A.; PÉREZ, L. G. Normativización de una escala para la detección temprana de talentos musicales (TAMU). Sobredotação, España, v. 17, n. 1, 2022, p. 193-220.
HUTZ, C. S.; BANDEIRA, D. R.; TRENTINI C. M. Psicometria. Porto Alegre: Artmed, 2015.
KIRNARSKAYA, D. Why workaholics are not Mozarts? Musical abilities in post-cognitive era. Journal of Modern Foreign Psychology, Rossia, v. 10, n. 4, p. 64-72, 2021. DOI: https://doi.org/10.17759/jmfp.
KOGA, F. O. Protocolo para Screening de Habilidades Musicais. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2021.
KOGA, F. O.; TOLON, R. M. Desenvolvendo o Talento Musical na Educação Básica. Revista on-line de Política e Gestão Educacional, Araraquara, v. 23, n. 3, p. 623-637, 2019. DOI: 10.22633/rpge.v23i3.12369.
LEHMANN, A. C.; SLOBODA, J. A.; WOODY, R. H. Psychology for Musicians: understanding and acquiring the skills. New York: Oxford, 2007.
LENT, R. Neurociência da Mente e do Comportamento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016.
LEVITIN, D. A música no seu cérebro: a ciência de uma obsessão humana. 1. ed. Trad. Clovis Marques. Rio de Janeiro: Objetiva, 2021.
MACHADO, S. G. A presença do piano em grupo em instituições de ensino superior no Brasil. Revista Orfeu, Florianópolis, v. 1, n. 1, p. 133-155, 2016. DOI: https://doi.org/10.5965/2525530401022016132.
OGANDO, M. G. C. A garantia dos direitos de educandos com altas habilidades ou superdotação na Educação Básica: considerações sobre os desafios no contexto de aulas de Música. Revista da ABEM, Londrina, v. 1, n. 1, p. 1-13, 2015. Disponível em: http://abemeducacaomusical.com.br/anais_congresso/v1/index.html.
PASQUALI, L. Psicometria: teoria dos testes na psicologia e na educação. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 2013.
QUAN, H.; JIA, Li. Innovative music education in China: theory and practice. International Journal of Engineering Applied Sciences and Technology, India, v. 6, n. 1, p. 63-76, 2021. Disponível em: https://www.ijeast.com/papers/63-76,Tesma601,IJEAST.pdf.
RANGNI, R. A.; ROSSI, S. C.; KOGA, F. O. Estudantes com Altas Habilidades ou Superdotação: desdobramentos dos índices da sinopse estatística e dos microdados na região sudeste do Brasil. Research, Society and Development, Vargem Grande Paulista, v. 10, n. 4, 2021. DOI: https://doi.org/10.33448/rsd-v10i4.13856.
ROEDERER, J. Introdução à Física e Psicofísica da Música. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2002.
SAVAGE, P. E.; BROWN, S.; SAKAI, E.; CURRIE, T. E. Statistical universals reveal the structures and functions of human music. Proceedings of the National Academy of Sciences, USA, v. 112, n. 29, p. 8987-8992, 2015. DOI: https://doi.org/10.1073/pnas.1414495112.
SOARES, O. P.; CERVEIRA, R. B.; MELLO, S. A. Educação musical na escola: valorizar o humano em cada um de nós. Caderno Cedes, Campinas, v. 39, n. 107, p. 125-138, 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ccedes/a/NMxVRMgLg59tDHRffJgt6vP/?format=pdf&lang=pt.
TEPLOV, B. M. Psychologie des aptitudes musicales. Paris: Press Universitaires de France, 1966.
VIEIRA, S. Estatística básica. 2. ed. São Paulo: Cengage, 2018.
VYGOSTSKY, L. S.; LÚRIA, A. R. Estudos sobre a história do comportamento: o macaco, o primitivo e a criança. Trad. Lólio Lourenço de Oliveira. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
WILLEMS, E. El oído musical: la preparación auditiva del niño. 5. ed. Barcelona: Paidós Educador, 2011.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Fabiana Oliveira Koga

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
 
							




 Este site está licenciado sob uma licença
 Este site está licenciado sob uma licença 