Selos nutricionais frontais em embalagem de alimentos: um estudo comparativo da sua detectabilidade
DOI:
https://doi.org/10.5965/2316796310192021164Palavras-chave:
Design de embalagens, Selos nutricionais frontais, Fatores Humanos, Eye trackingResumo
Existem diferentes riscos decorrentes da ingestão dos alimentos ultraprocessados, ocasionando um debate sobre o impacto da sua inclusão nas dietas brasileiras. Nesse sentido, órgãos ligados à saúde pública têm buscado estabelecer novas normas de rotulagem, a fim de promover um maior acesso à informação nutricional e auxiliar o consumidor a tomar escolhas alimentares conscientes. Sabendo que já existem vários modelos de selos nutricionais frontais em uso ao redor do mundo e que a sua eficiência depende da capacidade do usuário em detectar, ler e compreender as informações, o trabalho aqui apresentado investigou a detectabilidade dos três modelos mais comuns no mercado internacional, sendo eles o GDA (guideline daily amount), o semáforo nutricional e o octógono chileno. Levando em consideração alguns estudos que apontam diferenças no processamento de informações por homens e mulheres, esta pesquisa buscou também investigar se a capacidade de detecção dos selos nutricionais frontais pode variar entre os sexos. Em ambiente controlado e utilizando um óculos para rastreamento ocular, 45 homens e 45 mulheres com idade entre 18 e 60 anos testaram os modelos de selo em uma embalagem fictícia de suco de laranja para depois responderem a um breve questionário pós-teste. Baseados em dados quantitativos coletados com a ferramenta para eye-tracking, o estudo apresenta uma análise de covariância (ANCOVA) de duas vias dos resultados encontrados concluindo que não houve diferenças no tempo para primeira entrada, na frequência relativa de visitas ou no tempo de permanência. Os três modelos de selos foram detectados da mesma maneira pelos participantes da amostra e também não foram observadas diferenças entre a detecção de homens e mulheres.
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