Memórias da Academia: O Ensino da Arte no Início da República
DOI :
https://doi.org/10.5965/25944630112017009Mots-clés :
escola de belas artes , república brasileira , ensino de arteRésumé
Os anos de 1880 no Brasil são conturbados, não somente no plano político, mas igualmente no plano cultural - o Império de Dom Pedro II agoniza. O golpe final à Monarquia brasileira ocorre em novembro de 1889, com a proclamação da República. No plano cultural, os anos finais da Academia Imperial de Belas Artes seguiram os rumos do Império. Com o advento da República uma ansiada reforma da Academia se tornou realidade, ocasionando a transformação da instituição em Escola Nacional de Belas Artes. A Reforma de 1890 trouxe alterações efetivas para o sistema de ensino artístico da instituição, muitas delas em plena sintonia com os novos preceitos adotados pelo Governo Republicano, via Ministério da Educação.
Téléchargements
Références
- BERNARDELLI, Rodolpho. Anexo H. Relatório Apresentado ao Presidente da República dos Estados Unidos do Brasil pelo Dr. João Barbalho Uchôa Cavalcanti, Ministro da Instrução Pública, Correios e Telégrafos, em maio de 1891.
- BONNET, Alain. L’enseignement des arts au XIXe siècle. La réforme de l’École des beaux-arts de 1863 et la fin du modèle académique. Rennes: Presses universitaires de Rennes, 2006.
- BOUILLON, Jean-Paul [et al]. La Promenade du Critique influent: Anthologie de la Critique d’Art en France 1850-1900. Paris : Hazan, 1990.
- BROCOS, Modesto. A questão do ensino de Bellas Artes seguido da crítica sobre a direção Bernardelli e justificação do autor. Rio de Janeiro: s/e, 1915.
- CAVALCANTI, Ana Maria Tavares. Anexo I do Relatório Final ao CNPq. O Conceito de Modernidade e a Academia Imperial de Belas Artes do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 2004.
- DAZZI, Camila. Por em prática e Reforma da antiga Academia: a concepção e a implementação da reforma que instituiu a Escola Nacional de Belas Artes em 1890. Rio de Janeiro, 2011. Tese (Doutorado em História da Arte) - PPGAV/UFRJ.
- Decreto n. 1630, de 14 de maio de 1855. Estatutos da Academia de Belas Artes.
- Decreto n.938 de 8 de novembro de 1890. Estatutos referentes a Instituição da Escola Nacional de Belas Artes e do Conselho Superior de Belas Artes.
- Decreto No. 2424 de 25 de maio de 1859 que altera várias disposições dos Estatutos vigentes da Academia das Bellas Artes.
- DUQUE ESTRADA, Luiz Gonzaga. Contemporâneos. Rio de Janeiro: s/e, 1929.
- GALVÃO, Alfredo. Subsídios para a história da Academia Imperial e da Escola Nacional de Belas Artes. Rio de Janeiro, 1954.
- LARROUMET, Gustav. L´ Art et L´Etat en France. Paris : Librairie Hachette, 1895. p. 193, nota 2.
- MARQUES, Luiz (org.). 30 mestres da pintura no Brasil. São Paulo: MASP/Rio de Janeiro: MNBA, 2001 (Catálogo de exposição).
- MOREIRA MAIA, Ernesto Gomes. Relatório da Diretoria da Academia Imperial de Belas Artes ao Ministro Antônio Ferreira Vianna, em 26 de março de 1889, referente ao ano de 1888.
- NAGLE, Jorge. Educação e sociedade na Primeira República. Rio de Janeiro: E.P.U., 1974.
- OLIVEIRA, Dilma Maria Andrade de. Reformas de ensino e a construção da escola pública republicana – 1889/1930: o caso de Sergipe. LOMBARDI, J. (org.). Navegando pela História da Educação Brasileira. Campinas: FE/HISTEDBR, 2006.
- SEGRÉ, Monique. SEGRE, Monique. L'Art comme institution - l'École des Beaux-Arts, 19ème-20ème siècle. Paris : École Normal Sup. de Cachan, 1993
- VITET, M. De l’enseigenment des arts du dessin. Revue des deux mundes, novembro de 1864, p. 74-108.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
(c) Tous droits réservés Camila Carneiro Dazi 2017

Ce travail est disponible sous la licence Creative Commons Attribution 4.0 International .
- Les auteurs conservent les droits d’auteur et concèdent à la revue le droit de première publication, l’œuvre étant simultanément mise à disposition sous la Licence Creative Commons Attribution 4.0 International, qui autorise:
 1. Le partage — la copie et la redistribution de la matière sous toute forme ou support, pour toute utilisation, y compris commerciale.
 2. L’adaptation — le remixage, la transformation et la création à partir du contenu, pour toute utilisation, y compris commerciale. Le concédant ne peut révoquer ces libertés tant que vous respectez les conditions de la licence.
 Conformément aux conditions suivantes:
 1. Attribution — Vous devez créditer de manière appropriée l’œuvre, fournir un lien vers la licence et indiquer si des modifications ont été effectuées. Cette attribution doit être faite dans toute circonstance raisonnable, sans toutefois suggérer que le concédant vous soutient ou soutient votre utilisation de l’œuvre.
 2. Aucune restriction supplémentaire — Vous ne pouvez appliquer des conditions légales ou des mesures techniques qui restreindraient juridiquement autrui d’accomplir tout acte permis par la licence.
- Le plagiat, sous toutes ses formes, constitue une pratique de publication contraire à l’éthique et est inacceptable. Cette revue utilise le logiciel de contrôle de similarité iThenticate.
 
							


