Da Coleção ao Arquivo: considerações sobre o acervo de Rui Spohr

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/25944630332019068

Resumo

Neste artigo retomo alguns pontos abordados em minha tese de doutorado, que buscou compreender como o costureiro gaúcho Rui Spohr (1929-2019) construiu a sua imagem e seu espaço de atuação a partir de Porto Alegre. Aqui, levando em consideração o trabalho de enquadramento da memória, conforme Michael Pollak, busco demonstrar como o processo de organização da narrativa e da auto-imagem de Rui Spohr relacionam-se à constituição de seu acervo pessoal, um lugar de memória que, revisitado, se abre a novas possibilidades.

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Biografia do Autor

Renata Fratton Noronha, Universidade Feevale

Doutora pelo Programa de Pós-Graduação em História da PUCRS, com bolsa CNPq. Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Processos e Manifestações Culturais da Universidade Feevale. Estagiária no Departamento de Acessórios do Musée Galliera- Musée de la Moda de la Ville de Paris no período de formação Master 2 em Mode et Création,realizado na Univesité de la Modé- Lumière Lyon 2. Atua como professora em cursos livres, de graduação e especialização. Como pesquisadora, tem interesse por temas relacionados a historicidade, identidade e memória, especialmente quando inseridos nos processos e práticas do Design de Moda. É professora na Univesidade Feevale.

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Publicado

2019-11-28

Como Citar

NORONHA, Renata Fratton. Da Coleção ao Arquivo: considerações sobre o acervo de Rui Spohr. Revista de Ensino em Artes, Moda e Design, Florianópolis, v. 3, n. 3, p. 068–079, 2019. DOI: 10.5965/25944630332019068. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/ensinarmode/article/view/15871. Acesso em: 12 nov. 2024.