Peixe-pescado:
escrever a prática, processos de composição da escrita performativa
DOI:
https://doi.org/10.5965/1808312915252020e0020Palabras clave:
Escrita e arte, Linguagem corporal na arte, Composição (Arte), Performance (Arte)Resumen
O presente artigo tem como motor a pergunta “quais os modos de escrever a prática?”. A partir dessa questão investigamos, por meio de uma escuta atenta e de uma prática de acolhimento, a noção de pescaria enquanto método. A escrita da prática como uma forma de exercitar as performatividades dos encontros enquanto potência criadora: o que se escreve acontece nos corpos e, através desses, pela grafia, se materializam - obras de arte. É apresentado um processo que busca a horizontalidade entre os corpos e seus saberes em trânsito. Corpos que con/vida/m e, no aceitar, recusar e/ou pinçar (d)o convite, (se) formam (em) redes poéticas, estéticas e políticas. A escrita como prática de convívio de corpos vivos no exercício de suas performatividades (im)possíveis.
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