A presente pesquisa é fruto de práticas participativas junto a pessoas com deficiência. A partir da dissertação e exposição Apagamentos retratos da privação, busquei responder aos apagamentos sociais da deficiência no campo da arte atrelando práticas participativas, processos fotográficos alternativos e o reencontro com as pessoas que fizeram parte da minha produção artística. Por meio de um laboratório de experimentações fotográficas – adaptado e portátil – intencionei possibilitar que pessoas com deficiência elaborassem seu próprio discurso, estimulando diálogos, a produção de imagens e contribuindo assim com as discussões sobre precariedade e reconhecimento no contexto da arte. A pesquisa e a prática artística apresentada e discutida neste artigo culminaram na exposição Permanências do reencontro realizada no Museu da Escola Catarinense — MESC — compondo-se pela apresentação dos processos e seus resultados fotográficos.

Permanence of re-encounter

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5965/1808312915252020e0039

Keywords:

Photography, Handworked, Social integration, People with disabilities and the arts, Social isolation

Abstract

From my master´s thesis and exposition Apagamentos retratos da privação (“Erasures portraits of privation”), and through an artistic practice, I have proposed methodologies to answer the erasures and social deprivations upon disabled people. This thesis presents the seven meetings (re-encounters) documented through photography laboratory experimentation – adapted and portable – when I encouraged disabled people to develop their own speech, stimulating dialogues and photography production, articulating the concepts framing and precariousness as a gesture. A research and an artistic practice and discussed in this article culminated in the exhibition Permanências do reencontro (“Permanence of Re-encounter”) at the Museu da Escola Catarinense — MESC — consisting of the presentation of the processes and their photographic results.

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Author Biography

Rafael Schultz Myczkowski, Instituto Federal do Paraná - IFPR; Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

Artista Visual, doutor e mestre em Artes Visuais na linha de Processos Artísticos Contemporâneos pelo Programa de Pós-graduação em Artes Visuais da UDESC. Realizou
em 2017 o Doutorado-Sanduíche no Instituto Politécnico de Leiria (IPL), em Portugal, com bolsa CAPES (PDSE). Graduou-se nos cursos Bacharelado em Pintura e
Licenciatura em Desenho pela Escola de Música e Belas Artes do Paraná (EMBAP). Especialista em História da Arte Moderna e Contemporânea pela Escola de Música e Belas
Artes do Paraná (EMBAP). Foi integrante da Comissão Editorial da Revista Ciclos (UDESC) e da Revista Palíndromo (UDESC). Integra o Grupo de Pesquisa (CNPq) Poéticas do
Urbano (CEART - UDESC). Atualmente é professor de Arte do Instituto Federal do Paraná. Realizou diversas exposições individuais e coletiva sendo elas em meios como
desenho, pintura, fotografia, instalação, performance e híbridos analógico/digitais. Interessa-se principalmente pelos seguintes temas: arte, educação, visualidade, estigma,
discurso e deficiência.

References

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BUTLER, J. Quadros de Guerra: quando a vida é passível de luto? Tradução: Sérgio Tadeu de Niemeyer Lamarão e Arnaldo Marques da Cunha. 1. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015. 288 p.

LE BRETON, D. A sociologia do corpo. 5. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

MYCZKOWSKI, R. S. Apagamentos retratos da privação. Dissertação (Mestrado em Artes Visuais) – Universidade do Estado de Santa Catarina. Florianópolis, 2015.

MYCZKOWSKI, R. S. No ranger da câmera, permanências do reencontro. Tese (Doutorado em Artes Visuais) – Universidade do Estado de Santa Catarina. Florianópolis, 2019.

Published

2021-04-19

How to Cite

SCHULTZ MYCZKOWSKI, Rafael. A presente pesquisa é fruto de práticas participativas junto a pessoas com deficiência. A partir da dissertação e exposição Apagamentos retratos da privação, busquei responder aos apagamentos sociais da deficiência no campo da arte atrelando práticas participativas, processos fotográficos alternativos e o reencontro com as pessoas que fizeram parte da minha produção artística. Por meio de um laboratório de experimentações fotográficas – adaptado e portátil – intencionei possibilitar que pessoas com deficiência elaborassem seu próprio discurso, estimulando diálogos, a produção de imagens e contribuindo assim com as discussões sobre precariedade e reconhecimento no contexto da arte. A pesquisa e a prática artística apresentada e discutida neste artigo culminaram na exposição Permanências do reencontro realizada no Museu da Escola Catarinense — MESC — compondo-se pela apresentação dos processos e seus resultados fotográficos.: Permanence of re-encounter. DAPesquisa, Florianópolis, v. 16, p. 01–15, 2021. DOI: 10.5965/1808312915252020e0039. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/dapesquisa/article/view/17621. Acesso em: 20 dec. 2024.