Sobre ancestralidade, minha vó Eliza e o Teatro Russo

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/1808312915252020e0030

Palavras-chave:

Teatro russo, Genealogia, Dança, Artes cênicas, Escrita e arte

Resumo

Este painel é fruto da busca de um modo de escrever para uma pesquisa em artes.
Ao entrelaçarem-se as memórias de infância e as ancestrais, a costura e o bordado
emergiram como estratégia qualitativa para lidar com o pensamento do corpo.
Compreende-se, assim, que as memórias e a ancestralidade ucraniana organizam o
modo como este corpo cria e constrói suas conexões. Ao retomar fazeres
apreendidos na infância, a tecitura se torna o fio que adentra o tecido e amarra os
elos da construção acadêmica, artística e pedagógica, aqui indissociáveis. Três
dimensões do coser e do bordar podem ser apontadas: as costuras metafóricas que
amarraram ideias em texto, a tessitura metafórica de movimentos em dança e a
costura concreta do texto-tecido que organiza a amarração e união dos textos entre
eles. Todas bordam significados sobrepostos e produzem resultados estéticos.

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Biografia do Autor

Thábata Marques Liparotti, Universidade Federal de Sergipe

Graduada em Dança pela Faculdade de Artes do Paraná, mestre em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP, doutoranda do Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (PPGAC-ECA-USP) pelo DINTER ECA-USP/UFS. e professora do Departamento de Dança pela Universidade Federal de Sergipe.

 

Referências

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Publicado

2020-10-20

Como Citar

LIPAROTTI, Thábata Marques. Sobre ancestralidade, minha vó Eliza e o Teatro Russo. DAPesquisa, Florianópolis, v. 15, n. esp., p. 01–15, 2020. DOI: 10.5965/1808312915252020e0030. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/dapesquisa/article/view/17973. Acesso em: 7 nov. 2024.