Notas sobre o teatro de revista
DOI:
https://doi.org/10.5965/10.5965/1808312902042007143Palavras-chave:
Teatro de Revista, personagem, convenção teatral, ator revisteiro, FlorianópolisResumo
Uma Revista acomoda uma pertinência, uma insistência. Nela habitam pontos geradores de ação que convergem para impulsionar seu desenrolar. É dentro deste aspecto que o presente trabalho se viabiliza e propõe suscitar reflexão sobre tal modo de se fazer teatro. A idéia reside em reconhecer a estrutura convencional do Teatro de Revista a partir do texto de Nicolau Nagib Nahas, “A Ilha dos Casos Raros”(1927), detendo-se na figura central e sua busca, percebendo como se desloca a ação a partir do interesse de determinado personagem; se esta palavra se permite e como se vê tal convenção no Teatro de Revista. O modo como se organizam os quadros e que função exercem no todo da peça em questão e no teatro em discussão; a temática eminente e suas conexões com o ambiente na qual se inspira a Revista e ainda, o ator que a fabrica de acordo com as necessidades que a mesma lhe confere, fazendo dela uma arte popular e divertida, são abordagens oportunas no corpo deste estudo. O ponto de investigação do presente trabalho localiza-se na receita dada por Veneziano (1991) quanto à constituição dramatúrgica da revista, que segundo ela, era simples e se dava pela “busca ou perseguição á alguém ou alguma coisa, os personagens centrais caminhavam, corriam, andavam, procuravam ou fugiam. Havia continuamente alguém que perseguia alguém e alguém que escapava por um triz” (1991:88). Esta seria a organização-base da revista de ano. É por isso que no início apontamos que uma Revista adota uma insistência, porque é pela persistência da figura central, que emergem os quadros episódios, ou intermédios que vão criticar de forma mais concreta, ainda que não menos alusiva, a realidade presente.Downloads
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