A influência dos grupos marginalizados ao fim do II Império na construção da noção de identidade visual brasileira e sua relação com as produções de moda

Autores

  • Mara Rúbia Sant’Anna UDESC
  • Káritha Bernardo de Macedo UDESC

DOI:

https://doi.org/10.5965/1808312903052008496

Palavras-chave:

Identidade, Negros, Moda

Resumo

A colonização no Brasil trouxe consigo um ranço que viria a se tornar uma das maiores agruras e injustiças com a população negra e mestiça. Assim, mesmo após a abolição da escravidão o seu reconhecimento como cidadãos foi um processo longo e doloroso, sendo que até hoje sofrem as conseqüências do preconceito instaurado pela classificação uma vez dada. Para eximir-se da lamuriosa história de escravidão, passou-se então a ver o negro como exótico, um estranho aos padrões europeus, mas que serviu de munição em suas peculiaridades para fomentar a construção de uma ficção de identidade nacional. Apesar de tornarem-se ícones, sedimentou-se uma série de estereótipos pejorativos que ecoam ainda hoje. Nesse contexto, toda a produção de moda (editoriais, desfiles, vestuários) influi diretamente na visão que se forma do cidadão negro, podendo reforçar modelos antigos ou enaltecer a riqueza das heranças de uma cor.

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Publicado

2019-08-14

Como Citar

SANT’ANNA, Mara Rúbia; BERNARDO DE MACEDO, Káritha. A influência dos grupos marginalizados ao fim do II Império na construção da noção de identidade visual brasileira e sua relação com as produções de moda. DAPesquisa, Florianópolis, v. 3, n. 5, p. 496–506, 2019. DOI: 10.5965/1808312903052008496. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/dapesquisa/article/view/15420. Acesso em: 7 nov. 2024.

Edição

Seção

Moda