Do sentido ao sensório: Jarry e Artaud, dois visionários do teatro

Autores

  • Isabella Azevedo Irlandini Universidade do Estado de Santa Catarina

DOI:

https://doi.org/10.5965/1808312907092012107

Palavras-chave:

teatro de animação, voz, vanguardas

Resumo

Investiga-se a contribuição de dois visionários das vanguardas do final do século XIX, e da primeira metade do século XX, Jarry e Artaud, e de como elementos do teatro de Jarry estão semeados no pensamento Artaudiano. Das marionetes aos manequins, Jarry e Artaud redefinem um novo paradigma de uso da voz. A partir de um estudo comparativo dos textos de Jarry e Artaud, a pesquisa analisa as concepções teatrais de ambos, apontando os elementos relativos ao uso da voz na cena. Conclui-se que diversas das ideias que Jarry formula a partir da sua paixão pela marionete, encontram ressonância no pensamento de Artaud. Em Jarry, a busca por um teatro abstrato, o leva a idealizar um ator-máscara com uma voz-máscara. Em Artaud, a sua busca o leva a um teatro metafísico, onde a atuação se torna encarnada e a voz encantatória. Ambos rompem com a voz do teatro realista que é pura semântica, e reivindicam uma voz sonora, musical e rítmica.

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Publicado

2018-10-23

Como Citar

AZEVEDO IRLANDINI, Isabella. Do sentido ao sensório: Jarry e Artaud, dois visionários do teatro. DAPesquisa, Florianópolis, v. 7, n. 9, p. 107–120, 2018. DOI: 10.5965/1808312907092012107. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/dapesquisa/article/view/13950. Acesso em: 19 nov. 2024.

Edição

Seção

Artes Cênicas