Um jogo educacional como ferramenta de apoio à prevenção da violência sexual infantil
DOI:
https://doi.org/10.5965/2357724X112023e0125Palabras clave:
violência sexual infantil, jogo educacional, prevençãoResumen
O artigo aborda o grave problema global do Abuso Sexual Infantil (ASI), destacando os impactos duradouros da violência sexual na infância, conforme documentado na literatura médica. Em resposta a essa questão, várias estratégias de enfrentamento foram desenvolvidas, sendo a capacitação das crianças uma das mais promissoras. A razão para isso é que os agressores tendem a escolher vítimas menos propensas a resistir, tornando a educação e a capacitação das crianças uma maneira eficaz de prevenir a ocorrência de tais crimes. O artigo discute a implementação de um jogo educacional como ferramenta de pesquisa. O estudo também menciona limitações enfrentadas durante a pesquisa, incluindo a pandemia de SARS-CoV-2, que afetou a execução dos experimentos e resultou em baixa adesão de voluntários, e a falta de envolvimento contínuo de todas as crianças na amostra. Outras dificuldades foram enfrentadas durante a execução do jogo na escola, como instabilidade da rede, ruído ambiente e falta de alfabetização completa das crianças. Apesar dessas limitações, o estudo sugere que a instrução e capacitação das crianças são ações vitais para coibir a ocorrência de violência sexual infantil.
Descargas
Citas
CAMPBELL, D.; STANLEY, J. Delineamentos experimentais e quase-experimentais de pesquisa. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária, 1979.
CARRARA, M. R.; GUEDES, G. P. Criança protegida: um jogo para prevenir a violência sexual contra crianças. Simpósio Brasileiro de Informática na Educação, v. 29, n. 1, p. 1825–1829, 2018.
DAVIS, M. K.; GIDYCZ, C. A. Child sexual abuse prevention programs: A meta-analysis. Journal of clinical child psychology, v. 29, n. 2, p. 257–265, 2000.
DIOCESANO, Tiago Francisco Andrade; BERKENBROCK, Carla Diacui Medeiros. Infância Segura: um jogo colaborativo para a prevenção da violência sexual infantil. Revista Brasileira de Computação Aplicada, v. 12, n. 1, p. 32-43, 2020.
FAVA, A. M. Um jogo como tecnologia educacional para prevenção da violência sexual infantil. Dissertação (Mestrado em Computação Aplicada) - Centro de Ciências Tecnológicas, Universidade do Estado de Santa Catarina. Joinville, 2021.
FINGERLE, M.; RINNERT, K. Abschlussbericht: evaluation cool and safe. Frankfurt: Universidade de Frankfurt, 201–.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
HAYES, N. Children’s rights-whose right?: a review of child policy development in ireland. The Policy Institute, 2002.
JÚNIOR, J. P. dos S. Olhares, vozes e debates sobre a infância no século xx: o “século da criança”. Revista Angelus Novus, n. 10, p. 11–14, 2016.
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E. M. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
MÜLLER, A. R.; RÖDER, M.; FINGERLE, M. Child sexual abuse prevention goes online: Introducing “cool and safe” and its effects. Computers & Education, v. 78, p. 60–65, 2014.
SANDIN, B. Imagens em conflito: infâncias em mudança e o estado de bem-estar social na Suécia. reflexões sobre o século da criança. Revista Brasileira de História, v. 19, n. 37, p. 16–34, 1999.
TRIVIÑOS, A. N. S. Introdução à pesquisa em ciências sociais: a pesquisa qualitativa em educação. São Paulo: Atlas, 2009.
TUTTY, L. M. The ability of elementary school children to learn child sexual abuse prevention concepts. Child abuse & neglect, Elsevier, Calgary, v. 16, n. 3, p. 369–384, 1992.
UNESCO. Orientações técnicas internacionais de educação em sexualidade: uma abordagem baseada em evidências. Geneva, p. 148, 2019.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Revista BOEM
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivadas 4.0.
Declaração de Direito Autoral
Os artigos publicados pela Revista BOEM são de uso gratuito, destinados a aplicações acadêmicas e não comerciais. As/os leitoras/es são livres para transferir, imprimir e utilizar os artigos publicados na Revista BOEM, desde que sempre haja menção explícita ao/s autor/es e à BOEM e que não haja qualquer alteração no trabalho original.
Todos os direitos autorais são atribuídos à revista BOEM. Ao submeter um artigo à Revista BOEM e tê-lo aprovado, as/os autoras/es concordam em ceder, sem remuneração, os direitos autorais à revista BOEM e a permissão para que a revista BOEM redistribua esse artigo e seus metadados aos serviços de indexação e referência que seus editores julguem apropriados.
Os artigos cujos autores são identificados representam a expressão do ponto de vista de seus autores e não a posição oficial da Revista BOEM.
O BOEM adota a licença Creative Commons - Atribuição-Não Comercial-Sem Derivações 4.0 Internacional.