Desenredando los estereotipos de género en la cultura visual: el cortometraje Purl (2019) y la disidencia de Toxic Masculinity
DOI:
https://doi.org/10.5965/24471267922023011Palabras clave:
estudios culturales, masculinidad, educación, cultura visual, infanciasResumen
Desde sus primeros días de vida, incluso siendo bebés, los sujetos viven en espacios físicos y simbólicos atravesados por imágenes de distintos tipos de soportes, que además de decorar y tematizar ambientes, terminan por perpetuar paradigmas. Dichos artefactos tienden a ser igualmente eficientes para presentar y caracterizar a los niños en función del género que se les asigna: ya sea una niña o un niño. En este texto, en concreto, nos preocupamos por un artefacto que, en lugar de reforzar los estereotipos de género, naturalizándolos, los pone en jaque. Nos referimos, en este caso, a la animación Purl (2019): un cortometraje producido por la compañía Pixar y dirigido y escrito por Kristen Lester, y que tematiza la noción de masculinidad tóxica. ¿De qué manera se presenta la masculinidad tóxica y otros temas relacionados con las relaciones de género en el cortometraje Purl (2019)? Para responder a este problema de investigación, este artículo tiene como objetivo reflexionar sobre los artefactos de la cultura visual infantil que prestan disidencia a los estereotipos de género. La fundamentación teórica sustenta dos Estudios Culturales y Estudios de Cultura Visual, en interfaces con los Estudios de Masculinidades, dando énfasis a la Educación y más específicamente a la Enseñanza de las Artes Visuales. Estructuralmente, la discusión se organizó en dos momentos. Primero, destacamos conceptos de dos Estudios sobre Masculinidades y explicamos, metodológicamente, la extracción de capturas de pantalla de Purl (2019), y luego, compartimos el análisis, confrontando y/o aproximando imágenes del cortometraje con reflexiones de lo mencionado anteriormente. campo de investigación. En el análisis contemplamos 27 capturas de pantalla extraídas del cortometraje. Sublinha-se, finalmente, la necesidad de experiencias disidentes de Ensino de Arte que subrayen el carácter pedagógico y político de la cultura visual enderezó a los niños.
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