Fotografías hechas a manos de escritura: una poética de lo infravisual en la Educación
DOI:
https://doi.org/10.5965/24471267612020040Palabras clave:
docencia , scripción , fotografía , infravisual , poéticaResumen
El texto trata de conceptos y materiales trabajados en aula a partir de una propuesta de
prácticas preparatorias para la docencia en una disciplina direccionada para las licenciaturas
de la Universidade Federal do Rio Grande do Sul. La propuesta se vale de ejercicios de
escritura y trabaja por una orientación poética, a partir de un visual fotográfico. Se busca entrar
en el arte literario con el hacer de la fotografía para escribir con lo ínfimo, como un factor
mínimo, lo infra del cotidiano visual en la docencia. Al tomar ese hacer en una concepción
con lo fotográfico tendríamos algo como un infravisual, una poética. Se comprende, con
Barthes (2013) que la escritura conlleva un gesto manual y ese gesto el lo llama de scripción;
una práctica de escritura manu-corporal. Y, con Valéry (2018) y Adó (2013), como una acción
transformadora del espíritu. Por fin, y por vías fotográficas, se afirma el trabajo docente
al especular sobre el hacer artístico de la escritora Virginia Woolf. En eso, se observa una
potencia que puede (al extraer de esos estudios recursos literarios) viabilizar la producción de
una escritura en Educación que sea, ella misma, de tropo fotográfico. O sea, un pensamiento
fotográfico que se produce por una poética de lo infravisual.
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