Dewey, Ford e Monteiro Lobato: Os princípios da eficiência e da continuidade no olhar da filosofia e da literatura
DOI:
https://doi.org/10.5965/24471267432018029Palabras clave:
Dewey, Monteiro Lobato , Ford , O presidente negro , continuidade , educaçãoResumen
O artigo discute a representação da pessoa e da obra de Henry Ford, no romance O Presidente Negro de Monteiro Lobato. Pela interpretação do texto literário, formula o ideário fordista com o princípio da eficiência. Propõe criticamente o princípio da continuidade, originário da filosofia de John Dewey, como alternativa ao fordismo, para fundamentar a reflexão sobre a educação e a vida social. Emprega a literatura como instrumento de reflexão e atribuição de significado, conforme a teoria deweyana da continuidade entre a experiência estética e intelectual. As conclusões têm relevância para as questões sociais e educacionais da contemporaneidade, além de abrir um campo de estudos sobre a função da literatura em uma forma de educação que promova o crescimento da vida compartilhada. Formula, a partir de Dewey, uma crítica ao fordismo e às formas mecanicistas de organização da vida social, incluindo a educação.
Descargas
Citas
BARTHES, Roland. Aula - Aula inaugural da cadeira de Semiologia Literária do Colégio de França. São Paulo: Cultrix. 2000.
BIESTA, Gert. “The Communicative turn in Dewey’s Democracy and Education”. In: HANSEN, David (ed.) John Dewey and Our Educational Prospect. Albany: State University of New York Press. 2006.
DENNETT, Daniel. (1995). A perigosa ideia de Darwin. Rio de Janeiro: Rocco. 1998.
DEWEY, John. (1925). Experience and Nature. London: Allen & Unwin Ltd. 1929.
DEWEY, John. (1933). Como Pensamos. São Paulo: Cia Editora Nacional, 1979. ed.).
DEWEY, John. Democracy and education. the middle works of John Dewey – 1899-1924. Volume 9:1916. Carbondale: Southern Illinois University Press. 2008.
DEWEY, John. (1938). Experiência e educação. Petrópolis: Vozes. 2010.
DEWEY, John. (1925). Arte Como Experiência. São Paulo: Martins Fontes. 2010b.
ECO, Umberto. Seis passeios pelos bosques da ficção. São Paulo: Companhia das Letras. 1994.
FORD, Henry. Os princípios da prosperidade - Minha vida e minha obra, Hoje e amanhã, Minha filosofia da indústria. Trad. Monteiro Lobato. Rio de Janeiro: Brand. 1954.
HILÁRIO, Leomir Cardoso. “Teoria crítica e literatura: a distopia como ferramenta de análise radical da Modernidade”. In: Anu. Lit., Florianópolis, v.18, n. 2, p. 201-215. 2013.
HUXLEY, Aldous. (1932). Admirável Mundo Novo. São Paulo: Globo. 2002.
LOBATO, Monteiro. (1927). O presidente negro. São Paulo: Globo. 2009.
MATOS, José Claudio. “John Dewey e Aldous Huxley: o admirável e o impensável na formação social da mentalidade”. In: Conjectura, Caxias do Sul, v. 16, n. 3, set./dez. 2011.
MATOS, José Claudio. “A interpretação de textos e a formação da pessoa reflexiva – Sobre a concepção deweyana da leitura”. In: Educação e Filosofia. Uberlândia, v. 27, n. 54, p. 579-596, jul./dez. 2013.
MATOS e SILVA. “John Dewey e Monteiro Lobato: ambiente social e condições de crescimento no romance O Presidente Negro”. In: SABERES, Natal – RN, v. 1, n.8, 107-123, ago. 2013.
NUSSBAUM, Martha C. “Educação para o lucro, Educação para a Liberdade”. Revista Redescrições – Revista on line do GT de Pragmatismo e Filosofia Norte-americana. Ano I, número 1. 2009.
SAITO, Naoko. “Growth and Perfeccionism? Dewey after Emerson and Cavell”. In: HANSEN, David (ed.) John Dewey and Our Educational Prospect. Albany: State University of New York Press. 2006.
TEIXEIRA, Anísio. Aspectos americanos da educação – Anotações de viagem aos Estados Unidos em 1927. Rio de Janeiro: Editora UFRJ. 2006.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2018 REVISTA APOTHEKE

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Política de Derechos de Autor y Licenciamiento
Los autores de los trabajos enviados a la Revista APOTHEKE autorizan su publicación en formato impreso y digital, exclusivamente con fines académicos, pudiendo ser reproducidos siempre que se cite correctamente la fuente. Los autores certifican la originalidad, autoría y carácter inédito de sus manuscritos.
Los artículos publicados por la revista están disponibles gratuitamente y destinados a fines académicos y no comerciales. Todos los derechos de autor son cedidos a la revista. Los artículos firmados representan exclusivamente la opinión de sus autores y no reflejan la posición oficial de la Revista Apotheke. Los autores se comprometen a citar la publicación original siempre que reproduzcan, divulguem o hagan referencia al artigo publicado en la Revista Apotheke, de la siguiente forma:
“Este artículo fue publicado originalmente por la Revista Apotheke en el volumen (colocar el volumen), número (colocar el número), en el año (colocar el año), y puede ser consultado en: http://www.revistas.udesc.br/index.php/APOTHEKE/index”
Es responsabilidad exclusiva de los autores obtener autorización por escrito para el uso de cualquier material protegido por derechos de autor incluido en sus artículos. La Revista Apotheke no se responsabiliza por eventuales infracciones cometidas por sus colaboradores.
Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, bajo la licencia Creative Commons de tipo Atribución-NoComercial (CC BY-NC):
-
Atribución (BY): Los licenciados pueden copiar, distribuir, mostrar, ejecutar y crear obras derivadas, siempre que se otorgue el crédito correspondiente al autor o titular de la licencia, en la forma indicada.
-
Uso No Comercial (NC): Los licenciados pueden usar el material solo con fines no comerciales.
Después de la publicación, los autores conservan sus derechos de autor y pueden volver a publicar el texto.