Artes, Pornoerotismos e Identidades LGBTQIA+ em trânsitos estéticos
DOI:
https://doi.org/10.5965/24471267632020022Palabras clave:
erotismo , estética , identidade, LGBTQIAResumen
Além do puro formalismo ou estilismo iconográfico, a expressividade erótica no campo da arte pode ser vista num dialogismo entre a concepção de corpo e suas circunstâncias socioculturais. Seja sincrônica, diacrônica ou anacronicamente, qualquer análise sobre a manifestação visual da sexualidade humana se insere numa negociação (quase sempre assimétrica) entre identidades que é, ao mesmo tempo, bioestética e biopolítica. Se a arte é um campo privilegiado para a percepção de corpos e sexualidades divergentes, há que se perscrutar os modos como essas divergências tornaram-se visíveis ou invisíveis na história da arte, aqui recortada no interstício entre a modernidade e a contemporaneidade. É este o intuito primeiro deste artigo. Para tanto, a recorrência a autores tais como Lou Andreas-Salomé, António Damásio, Didier Eribon, Michel Foucault, Dominique Fernandez e Judith Butler objetiva a percepção de variados matizes numa intermediação instável entre masculino e feminino que, consequentemente, nos permita vislumbrar a existência (ou não) de uma peculiar estética erótica LGBTQIA+.
Descargas
Citas
BATAILLE, Georges. O erotismo: ensaio. São Paulo: Arx, 2004.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2015.
DAMÁSIO, António. O sentimento de si. Lisboa: Círculo de Leitores, 2013.
DAMÁSIO, António. A estranha ordem das coisas: a vida, os sentimentos e as culturas humanas. Lisboa: Círculo de Leitores, 2017.
ERIBON, Didier. Reflexões sobre a questão gay. Rio de Janeiro: Companhia de Freud, 2008.
FERNANDEZ, Dominique. L’amour que ose dire son nom : art et homosexualité. Paris: Éditions Stock, 2001.
FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Ed. Vozes, 1997.
FOUCAULT, Michel. Genealogia da Ética: subjetividade e sexualidade. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2014.
FOUCAULT, Michel. Microfísica do poder. Rio de Janeiro; São Paulo: Paz e Terra, 2016.
GÓMEZ, Pedro Pablo. Arte y estética en la encrucijada descolonial II. Buenos Aires: Del Signo, 2014.
MEDEIROS, Afonso. O imaginário do corpo entre o erótico e o obsceno: fronteiras líquidas da pornografia. Goiânia: Funape, 2008.
MIGNOLO, Walter. Histórias locais / projetos globais: Colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2020.
MUSEU D’ORSAY (org.). Masculin: L’homme nu dans l’art de 1800 à nos jours. Paris: Flammarion, 2013 (catálogo da exposição homônima).
NOCHLIN, Linda. Why have there been no great women artists? (1971). In: REILLY, Maura (ed.). Women artists: the Linda Nochlin reader. London: Thames & Hudson, 2015, pp. 42-68.
VÖRÖS, Florian (dir.) Cultures pornographiques: anthologie des porn studies. Paris : Éditions Amsterdam, 2015.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2021 Afonso Medeiros

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Política de Derechos de Autor y Licenciamiento
Los autores de los trabajos enviados a la Revista APOTHEKE autorizan su publicación en formato impreso y digital, exclusivamente con fines académicos, pudiendo ser reproducidos siempre que se cite correctamente la fuente. Los autores certifican la originalidad, autoría y carácter inédito de sus manuscritos.
Los artículos publicados por la revista están disponibles gratuitamente y destinados a fines académicos y no comerciales. Todos los derechos de autor son cedidos a la revista. Los artículos firmados representan exclusivamente la opinión de sus autores y no reflejan la posición oficial de la Revista Apotheke. Los autores se comprometen a citar la publicación original siempre que reproduzcan, divulguem o hagan referencia al artigo publicado en la Revista Apotheke, de la siguiente forma:
“Este artículo fue publicado originalmente por la Revista Apotheke en el volumen (colocar el volumen), número (colocar el número), en el año (colocar el año), y puede ser consultado en: http://www.revistas.udesc.br/index.php/APOTHEKE/index”
Es responsabilidad exclusiva de los autores obtener autorización por escrito para el uso de cualquier material protegido por derechos de autor incluido en sus artículos. La Revista Apotheke no se responsabiliza por eventuales infracciones cometidas por sus colaboradores.
Los autores conservan los derechos de autor y conceden a la revista el derecho de primera publicación, bajo la licencia Creative Commons de tipo Atribución-NoComercial (CC BY-NC):
-
Atribución (BY): Los licenciados pueden copiar, distribuir, mostrar, ejecutar y crear obras derivadas, siempre que se otorgue el crédito correspondiente al autor o titular de la licencia, en la forma indicada.
-
Uso No Comercial (NC): Los licenciados pueden usar el material solo con fines no comerciales.
Después de la publicación, los autores conservan sus derechos de autor y pueden volver a publicar el texto.