Asteraceae with potential for use in native grasslands and forest fragments: a case study at Santa Rita Farm, Lages - SC

Authors

DOI:

https://doi.org/10.5965/223811712322024292

Keywords:

Plant bioactivity, Native species, Economic uses, high-altitude grasslands, compositae

Abstract

The objective of this study was to assess the potential for use of species present in grassland and forest areas located in the Fazenda Santa Rita, with about 200 hectares, located in the Coxilha Rica region, Lages - SC. For the floristic survey, the walking collection method was adopted, from March 2021 to December 2022. Fertile specimens collected in the field were cataloged and incorporated into the LUSC Herbarium, at the University of the State of Santa Catarina. 110 Asteraceae species were identified. For the species use verification stage, scientific articles published in digital journals available in the Scielo, CAPES, and Web of Science databases were searched. In addition, printed books and articles published in specialized botanical journals were consulted to select relevant works on the potential use of Asteraceae species. The keywords used in the research were: "economic use of the Asteraceae family", "Asteraceae for ornamental use", "Asteraceae for medicinal use", "Asteraceae for honey and beekeeping use", "Asteraceae for conventional and non-conventional food use". The name "Asteraceae" was also replaced by "Compositae" in each of the uses, to locate the articles, as well as the individual analysis of the species, which were subsequently evaluated for their potential use. Of the species confirmed in the study area, 60 (54.55%) have information on their use, while for the other 50 (45.45%) species, it was not possible to locate their potential use in the literature. This research highlights the need for basic studies on native species, and the importance of deepening knowledge about their functionalities for the maintenance of ecosystems, which could offer a variety of potential applications.

 

Downloads

Download data is not yet available.

References

ALMEIDA D et al. 2003. Plantas visitadas por abelhas e polinização. Piracicaba: ESALQ. Série Produtor Rural, Edição Especial. Divisão de Biblioteca e Documentação. 35 p.

ANTONIUTTI MJ. 2018. Sinopse Taxonômica e dinâmica Populacional de Espécies de Poaceae em Áreas de Campo, Lages, Santa Catarina, Brasil. Dissertação (Mestrado em Produção Vegetal). Lages: UDESC.

ARÁOZ CMV et al. 2012. Morfología y anatomía de los órganos vegetativos de Smallanthus connatus (Heliantheae: Asteraceae). Lilloa 49: 22-29.

ALVARES CA et al. 2013. Köppen's climate classification map for Brazil. Meteorologische Zeitschrift 22: 711-728.

BARÃO CF. 2016. Levantamento de espécies da família Asteraceae no município de São Gabriel, Rio Grande do Sul, Brasil. Monografia de TCC (Bacharel em Ciências Biológicas). São Gabriel: Unipampa.

BARBOSA JA. 2009. Guia Prática de Plantas Medicinais. São Paulo: Universo dos Livros. 127p.

BARBOSA LM. 2017. Lista de espécies indicadas para restauração ecológica para diversas regiões do estado de São Paulo. Instituto de Botânica. São Paulo. 344p.

BARBOSA V et al. 2023. Antioxidant Activity and Determination of Phenolic Compounds, Total Flavonoids and Hispidulin in Baccharis erioclada DC. Article - Biological and Applied Sciences. Braz. arch. biol. technol. 66.

BARREIRA TF et al. 2015. Diversidade e equitabilidade de Plantas Alimentícias Não Convencionais na zona rural de Viçosa, Minas Gerais, Brasil. Rev. Bras. Pl. Med. 17: 964-974.

BARROSO GM & BUENO OL. 2002. Flora Ilustrada Catarinense: Compostas subtribo: Baccharidinae. Itajaí, Santa Catarina, Brasil. 304p.

BRASIL. 2006. Lei Nº 11.428, de 22 de dezembro de 2006. Dispõe sobre a utilização e proteção da vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica, e dá outras providências. Brasília: Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2006/lei/l11428.htm>. Acesso em 13 abr. 2023.

BRIGHENTI AM et al. 2017. Plantas Tóxicas em Pastagens: (Senecio brasiliensis e S. madagascariensis) - Família: Asteraceae. Juiz de Fora: EMBRAPA. Comunicado técnico Embrapa 83.

BOLDRINI II et al. 2009. Flora. In Biodiversidade dos campos do Planalto das Araucárias (BOLDRINI II. ed.). Brasília Ministério do Meio Ambiente. p.39–94

BOND-BUCKUP G. 2008. Biodiversidade dos Campos de Cima da Serra. Porto Alegre. Libretos.

CABRERA AL & KLEIN MR. 1989. Flora Ilustrada Catarinense: Compostas tribo: Eupatorieae. Itajaí, Santa Catarina, Brasil. 352p.

CABRERA AL & KLEIN M R. 1980. Flora Ilustrada Catarinense: Compostas tribo: Vernoniae. Itajaí, Santa Catarina, Brasil. 186p.

CABRERA AL & KLEIN MR. 1973. Flora Ilustrada Catarinense: Compostas tribo: Mutisieae. Itajaí, Santa Catarina, Brasil. 124p.

CABRERA AL & KLEIN MR. 1975. Flora Ilustrada Catarinense: Compostas tribo: Senecioneae. Itajaí, Santa Catarina, Brasil. 98p.

CARVALHO AM. 2006. Património etnobotânico: plantas, tradição e saber popular. In Plano de Ordenamento do Parque Natural de Montesinho: relatório de caracterização. Bragança: PNM. p.111-118 e p.329-340.

CARVALHO LM. 2015. Orientações técnicas para o cultivo de plantas medicinais, aromáticas e condimentares. Circular técnica. Aracaju. ISSN 1678-1945. Disponível em: < https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/133435/1/CT-70.pdf> Acesso em: 05 out. 2023.

CEOLIN T. 2009. Conhecimento sobre plantas medicinais entre agricultores de base ecológica da Região Sul do Rio Grande do Sul. Dissertação (Mestrado em Enfermagem). Pelotas: UFP.

CHAVES ALR et al. 2007. Sonchus asper e S. oleraceus como reservatórios naturais de vírus em cultivos de alface no cinturão-verde de São Paulo. Arq. Inst. Biol. 74: 101-106.

CONAMA. 2008. Disponível em: <http://conama.mma.gov.br/index.php?option=com_sisconama&task =documento.download&id=17486>. Acesso em 01 jul. 2023.

CÓRDOVA UA. et al. 2004. Melhoramento e manejo de pastagens naturais no Planalto Catarinense. Florianópolis: Epagri. 273p.

COUTINHO LM. 2016. Biomas brasileiros. Oficina de textos. p.79-80.

DEMARTELAERE ACF et al. 2010. A Flora Apícola. Semiárido Brasileiro. Revista Verde 5: 17-22.

DETZEL DCA. 2010. Plano Estratégico de Desenvolvimento para a Coxilha Rica – Fase I: Diagnóstico Socioeconômico e Ambiental. Florianópolis.

DICKEL L. 2005. Plants populary used for loosing weigh purpose in Porto Alegre-South Brazil. Monografia de TCC. Porto Alegre: UFRGS.

FERRARO HE. 2020. A antropologia de um lugar “distante”: a forma de vida e as relações intersubjetivas (e interespécies) na Coxilha Rica em Santa Catarina. 32ª Reunião Brasileira de Antropologia. Itajaí: Univali.

FILGUEIRAS TS et al. 1994. Caminhamento – um método expedito para levantamentos florísticos qualitativos. Cadernos de Geociências 2: 39–43.

FLORA E FUNGA DO BRASIL. 2023. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: < http://floradobrasil.jbrj.gov.br/ >. Acesso em: 24 jun. 2023.

FREIRE SE et al. 2011. Flora Ilustrada Catarinense: As plantas/Inuleae – comp. Compostas. Itajaí, Santa Catarina, Brasil. 133p.

FREIRE SE & URTUBEY G. 2000. Compuestas medicinales de la provincia biogeográfica pampeana: Claves para su determinación e iconografías. Parte IV. Compuestas con capítulos isomorfos y papus no piloso (grupo 4). Acta Farm. Bonaerense 19: 11-44.

GONÇALVES-AZEVEDO CF & MATZENBACHER NI. 2007. O gênero Hypochaeris L. (Asteraceae) no Rio Grande do Sul, Brasil. Porto Alegre Iheringia, Sér. Bot. 62:.55-58.

GOYAL SK & GOYAL RK. 2010. Stevia (Stevia rebaudiana) a bio-sweetener: a review. International Journal of Food Sciences and Nutrition 61: 1-10.

GREGORY BZK et al. 2019. Diversidade de plantas herbáceae PANCs no Campus I da UPF. IV Seminário Regional de Plantas Bioativas e de Homeopatia. Passo Fundo: Ed. Lew. 37p.

GUTIÉRREZ DG & KILIPPER JT. 2022. Cirsium in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB112131>. Acesso em: 23 dez. 2022.

HAEFFNER R et al. 2012. Plantas medicinais utilizadas para o alívio da dor pelos agricultores ecológicos do Sul do Brasil. Revista Eletrônica de Enfermagem 14: 596-602.

HATTORI EKO & NAKAJIMA JN. 2011. A família Asteraceae na Reserva Ecológica do Panga, Uberlândia, Minas Gerais, Brasil. Hoehnea 38.

HEIDEN G. 2022. Baccharis in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB5152>. Acesso em: 24 dez. 2022.

IBGE. 2012. Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Manual técnico da vegetação brasileira. Série manuais técnicos em geociências. 2.ed. Rio de Janeiro: IBGE. p.81.

KELEN MEB et al. 2015. Plantas alimentícias não convencionais (PANC) hortaliças espontâneas e nativas. 1 ed. Porto Alegre: UFRGS.

KINUPP VF. 2007. Plantas alimentícias não-convencionais da região

metropolitana de Porto Alegre, RS. Tese (Doutorado em Fitotecnia). Porto Alegre: UFRGS. 590p.

KINUPP VF & LORENZI H. 2014. Plantas alimentícias não convencionais (PANC) no Brasil: guia de identificação, aspectos nutricionais e receitas ilustradas. Nova Odessa: Plantarum. 768p.

KISSMANN KG & GROTH D. 1999. Plantas infestantes e nocivas. 2.ed. São Paulo: Basf. Tomo II. p.978.

KUBITZKI K et al. 2007. The families and Genera of Vascular Plants: Asterales. Berlin: Springer Verlag. p.61-86.

LEAL L & BIONDI D. 2006. Potencial ornamental de espécies nativas. Revista Científica Eletrônica de Engenharia Florestal IV: 16p.

LORENZI H & MATOS JFA. 2008. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. Nova Odessa: Instituto Plantarum.

MARODIN SM & RITTER MR. 1995. Estudo taxonômico do gênero Stenachaenium Benth. (Asteraceae) no Rio Grande do Sul. Salão de Iniciação Científica. Porto Alegre: UFRGS.

MARTINEZ M et al. 2015. Taraxacum officinale and related species-An ethnopharmacological review and its potential as a commercial medicinal plant. Journal of Ethnopharmacology 169: 244–262.

MATZENBACHER NI. 2009. Duas novas espécies e uma nova forma do gênero Senecio L. (Asteraceae - Senecioneae) no Rio Grande do Sul - Brasil. Comunicações do Museu de Ciências e Tecnologia - PUCRS. Série Botânica 2: 3-14.

MENTZ LA et al. 1997. P. Da flora medicinal do Rio Grande do Sul: notas sobre a obra de D’ Avila (1991). Caderno de farmácia 13: 25-48.

MONGE M. 2022. Taraxacum in Flora e Funga do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB614022>. Acesso em: 13 dez. 2022.

NETO FC & SIMÕES MTF. 2010 (Orgs). As Plantas Medicinais, Aromáticas, e Condimentares da Sub-região do Alto Tâmego e Barroso. Ministério da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas (DRAP- Norte).

NUCIARI MC. 2012. Senecio pulcher Hook & Arm., Asterácea nativa de las sierras de Tandilia con potencial ornamental. Versión On-line. 21: 39-46.

OLIVEIRA-LIMA J et al. 2019. Effects of Ingested Baccharis dracunculifolia DC (Asteraceae) Extract in the Liver of Prochilodus lineatus Fish. Microscopy Research 7: 27-38.

POLÊSE C. 2014. Coxilha Rica: Subsídios a uma proposta de conservação para o Sul do município de Lages – SC. Dissertação (Mestrado Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental). Florianópolis: UFSC.

POLÊSE C et al. 2015. Análise de hidrografia da Coxilha Rica, Sul do município de Lages - SC. Geosul 30: 47-66.

RAMOS AVG et al. 2009. Chemical Constituents, Antiproliferative and Antioxidant Activities of Vernonanthura nudiflora (Less.) H. Rob. Aerial Parts. J. Braz. Chem. Soc. 30: 1728-1740.

RIBEIRO M et al. 2004. Taraxacum officinale Weber (dente-de-leão) – uma revisão das propriedades e potencialidades medicinais. Arq. Apadec 8: 46-49.

RONDINA RVD et al. 2008. Especies medicinales argentinas con potencial actividad analgésica. Dominguezia 24: 47-69.

ROQUE N & BAUTISTA H. 2008. Asteraceae caracterização e morfologia floral. Salvador: EDUFBA.

ROQUE N et al. 2017. (Orgs). A família Asteraceae no Brasil classificação e diversidade. Salvador: EDUFBA.

ROTTA E et al. 2008. Manual de Prática de Coleta e Herborização de Material Botânico. Colombo: Embrapa Florestas.

ROZENBLUM E et al. 1988. Apomixis in Eupatorium tanacetifolium (Compositae). American Journal of Botany 75: 311-322.

SILVA KM et al. 2013. Espécies bioativas em áreas úmidas do Planalto Catarinense. Rev. Bras. Pl. Med. 15: 483-493.

SILVA LC. 2009. Plantas ornamentais tóxicas presentes no Shopping Riverside Walk em Teresina (PI). Revsbau 4: p.64-85.

SIMPSON MG. 2006. Plant System. London: Elsevier Academic Press. p.599.

SOARES PN. 2012. Taxonomia de Acilepidopsis, Chrysolaena, Echinocoryne, Stenocephalum e Vernonanthura (Vernonieae, Asteraceae) de Minas Gerais, Brasil. Dissertação (Mestrado em Ciências Biológicas). Uberlândia: UFU.

SODRÉ GS et al. 2008. Tipos polínicos encontrados em amostras de méis de Apis mellifera em Picos, Estado do Piauí. Ciência Rural 38: 839-842.

STUMPF ET et al. 2009a. Cores e formas no Bioma Pampa: plantas ornamentais nativas. Monte Bonito: Embrapa Clima Temperado.

STUMPF ET et al. 2009b. Características ornamentais de plantas do Bioma Pampa. Revista Brasileira de Horticultura Ornamental 15: 49-62.

TERRA SB & VIERA CTR. 2019. Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANCs): levantamento em zonas urbanas de Santana do Livramento, RS. Ambiência 15: 112-130.

VANZELLA C et al. 2006. Atividade Antinociceptiva do Extrato Etanólico de Trichocline macrocephala. In: XXI Reunião Anual da Federação de Sociedades de Biologia Experimental, Águas de Lindóia.

VEGA MRG et al. 2008. Chemical constituents from the Paraguayan medicinal plant, Eupatorium macrocephalum Less. Journal of natural medicines 62: 122-123.

VITALI MS & KATINAS L. 2015. Modelagem da distribuição das espécies argentinas de Smallanthus (Asteraceae), gênero “yacón”: uma cultura potencial para a agricultura familiar. Universidade Nacional de La Plata. Faculdade de Ciências Agrárias e Florestais. Revista da Faculdade de Agronomia 114: 110-121.

Published

2024-09-13

How to Cite

LAPA, Michele Mara da Silva; BORTOLUZZI, Roseli Lopes da Costa; MANTOVANI, Adelar. Asteraceae with potential for use in native grasslands and forest fragments: a case study at Santa Rita Farm, Lages - SC. Revista de Ciências Agroveterinárias, Lages, v. 23, n. 2, p. 292–303, 2024. DOI: 10.5965/223811712322024292. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/agroveterinaria/article/view/23816. Acesso em: 2 nov. 2024.

Issue

Section

Research Article - Multisections and Related Areas

Most read articles by the same author(s)