Palavras livres, pesadas, suculentas: Das Três riches heures aos livros de artista
DOI:
https://doi.org/10.5965/1808312910132015046Resumo
O artigo propõe uma reflexão sobre o livro, abordando sua dimensão espaço-temporal e a relação de fertilidade entre palavra e imagem. Partindo do livro de horas medieval, reflito sobre o significado do livro e seu alcance na época para, em seguida, dedicar-me às proposições do século XX que repensam sua estrutura e sentidos múltiplos. Evoco as reflexões de Ulises Carrión sobre a arte de fazer livros, bem como uma breve genealogia da Poesia Concreta. A prática medieval traz uma dimensão ritual que pode ser comparada à feitura dos livros de artista. Para concluir a reflexão sobre as bordas entre palavra e imagem, trago um trabalho de Dario Robleto que parte da grafia como vazio preenchido, redimensionando as tensões entre palavra e obra de arte. Tanto poetas quanto artistas visuais, portanto, ousaram e ousam atravessamentos no espaço da página, gerando interessantes tensões entre grafia e signo, imagem e significado.Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, a qual permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original, reconhecendo a autoria e publicação inicial nesta revista.
A DAPesquisa, segue as recomendações do movimento de Acesso Aberto, proporciona acesso público a todo seu conteúdo, a partir do princípio de que tornar gratuito o acesso a pesquisas gera um maior intercâmbio global de conhecimento.
Plágio, em todas as suas formas, constitui um comportamento antiético de publicação e é inaceitável. A revista DAPesquisa utiliza o software iThenticate de controle de similaridade.