Design de produção e a construção do sentido em Meu Malvado Favorito
DOI:
https://doi.org/10.5965/1808312914232019106Palavras-chave:
Cinema – Semiótica, Semiótica discursiva, Percurso gerativo de sentido, Design de produçãoResumo
Identificada em outros momentos como atividade de direção de arte ou cenografia, a concepção visual de elementos cinematográficos relativos aos cenários, objetos cênicos, artefatos, locações e produtos gráficos de um filme estão atualmente sob os cuidados do chamado design de produção (ou production design). Ao utilizar métodos e ferramentas de projeto, o design de produção configura-se como um processo de estruturação plástico e visual dos múltiplos elementos compositivos dos textos fílmicos. Buscando apresentar a importância narrativa da atividade, propõe-se no presente artigo realizar uma análise de um objeto audiovisual da série filmográfica "Meu malvado favorito", tendo como base o modelo de percurso gerativo do sentido proposto pela semiótica greimasiana. A análise tem como objetivo demonstrar a articulação dos elementos visuais do filme na estruturação de sua narrativa, o que se dá por meio da materialização de conceitos abstratos em artefatos e objetos cênicos específicos, de forma que a plasticidade da animação teve importante papel na materialização do significado de antagonismo que a produção desejava representar.
Downloads
Referências
BARROS, Diana Luz Pessoa. Teoria semiótica do texto. 5. ed. São Paulo: Ática, 2011.
FIORIN, José Luiz. Elementos de análise do discurso. São Paulo: Contexto, 2015.
GREIMAS, Algirdas Julien. Sobre o sentido: ensaios semióticos. Rio de Janeiro: Vozes, 1975.
HOLLIS, Richard. Design gráfico: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
MEU malvado favorito. Direção: Pierre Coffin; Chris Renaud. Produtor executivo: Sergio Pablos. Estados Unidos: Universal Pictures, 2010. DVD (95 min).
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional, a qual permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original, reconhecendo a autoria e publicação inicial nesta revista.
A DAPesquisa, segue as recomendações do movimento de Acesso Aberto, proporciona acesso público a todo seu conteúdo, a partir do princípio de que tornar gratuito o acesso a pesquisas gera um maior intercâmbio global de conhecimento.
Plágio, em todas as suas formas, constitui um comportamento antiético de publicação e é inaceitável. A revista DAPesquisa utiliza o software iThenticate de controle de similaridade.