Enquadrando a “violência” trans: Keyla Brasil no Teatro S. Luiz, Lisboa

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/1414573103522024e0202

Palavras-chave:

teatro, travesti, transfake, enquadramento, jornalismo

Resumo

O texto identifica e analisa os principais enquadramentos produzidos pelo jornal Público, de Portugal, ao protesto realizado pela travesti Keyla Brasil durante a apresentação da peça Tudo sobre minha mãe, no Teatro São Luiz, em Lisboa. O artigo conclui que, nos textos com viés mais negativo, a violência trans, a inviolabilidade da criação artística e a ideia de que o teatro é a arte de representar se sobressaíram na leitura geral do material publicado. Por outro lado, os textos mais favoráveis ressaltam uma representação da violência das próprias condições oferecidas às pessoas trans migrantes, recorrendo a uma tensão entre a violência no palco e a violência das condições de existência.

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Biografia do Autor

Leandro Colling, Universidade Federal da Bahia

Pós-doutorado pela Universidade de Sevilla – Espanha. Pós-doutorado pela Universidade de Coimbra – Portugal. Doutorado e Mestrado em comunicação e cultura contemporâneas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Graduação em Comunicação Social pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS). Prof. Associado da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

João Manuel de Oliveira, University of Lisbon

Pós-doutorado pela Universidade do Porto – Portugal. Pós-doutorado pela ISCTE. Pós-doutorado pela Universidade do Minho – Portugal. Doutorado, Mestrado e Graduação em Psicologia Social pelo ISCTE -Instituto Universitário de Lisboa – Portugal. Professor auxiliar convidado no Iscte (Instituto Universitário de Lisboa). Investigador em Estudos de Gênero.

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Publicado

2024-09-22

Como Citar

COLLING, Leandro; OLIVEIRA, João Manuel de. Enquadrando a “violência” trans: Keyla Brasil no Teatro S. Luiz, Lisboa. Urdimento - Revista de Estudos em Artes Cênicas, Florianópolis, v. 3, n. 52, p. 1–23, 2024. DOI: 10.5965/1414573103522024e0202. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/urdimento/article/view/25456. Acesso em: 22 dez. 2024.