Performatividades trans no circo: confabulando sobre estética, política e epistemologias dissidentes
DOI:
https://doi.org/10.5965/1414573101502024e0106Palavras-chave:
circo, transgeneridade, performatividades trans, freak showResumo
Por que, quando falamos de circo, lembramos tão rapidamente da figura da mulher barbada, ao passo em que há tão poucas referências históricas sobre a presença de artistas trans e gênero-dissidentes na cena circense? Aqui, as performatividades trans atuam como tensionamento dos pilares onto-epistemológicos do pensamento e do mundo moderno. A partir de reflexões sobre estética, política e epistemologias dissidentes, este artigo analisa a participação de artistas trans e gênero-dissidentes no circo brasileiro, a relação discursiva entre virtuose e imaginário colonial, para então propor os possíveis contornos epistêmicos de uma performatividade trans no circo.
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