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Extra, extra! Uma burleta de Artur Azevedo e
Eduardo Garrido foi publicada!
Daniela de Castro Lima
Roger Ferreira Xavier
Para citar esta Resenha:
LIMA, Daniela de Castro; XAVIER, Roger Ferreira. Extra,
extra! Uma burleta de Artur Azevedo e Eduardo Garrido
foi publicada!
Urdimento
– Revista de Estudos em Artes
Cênicas, Florianópolis, v. 2, n. 55, ago. 2025.
DOI: 10.5965/1414573102552025e0802
A Urdimento esta licenciada com: Licença de Atribuição Creative Commons (CC BY 4.0)
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Daniela de Castro Lima | Roger Ferreira Xavier
Florianópolis, v.2 n.55, p.1-10 ago. 2025
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Resenha da obra
AZEVEDO, Artur; GARRIDO, Eduardo.
Pum!
. Org. Tania Brandão e Diógenes Maciel.
Campina Grande: Papel da Palavra, 2024. 228 p.
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Extra, extra! Uma burleta de Artur Azevedo e Eduardo Garrido foi publicada1!
Daniela de Castro Lima2
Roger Ferreira Xavier3
Resumo
Resenha da burleta
Pum!
, de Artur Azevedo e Eduardo Garrido. Trata-se de uma dramaturgia
inédita, escrita e encenada em fins do século XIX, no Brasil, sob o contexto da Revolta da
Armada (1893-1894). A obra é resultado de uma pesquisa feita pela historiadora Tania
Brandão, em parceria com o professor Diógenes Maciel, que resgataram e editaram a peça
antes nunca publicada, cuja sobrevivência no tempo se deu no arriscado trânsito entre
gavetas, acervos e mãos. Com a publicação de
Pum!
pela Editora Papel da Palavra (2024),
leitores, estudantes e artistas de teatro poderão se deleitar com uma obra que chega para
reiterar a força do teatro nacional de tradição cômica, musicada e popular.
Palavras-chaves
: Publicação de dramaturgia. Artur Azevedo. Eduardo Garrido.
Extra! Extra! A burlette by Artur Azevedo and Eduardo Garrido just published!
Abstract
Review of the burlette
Pum!
, a play by Artur Azevedo and Eduardo Garrido. This is an
unpublished play, written and performed in the late 19th century in Brazil, in the context of
the Armada Revolt (1893-1894). The work is the result of a research carried out by the
historian Tania Brandão, in partnership with professor Diógenes Maciel, who together rescued
and edited a previously unpublished brazilian burlette, whose survival over time occurred
through the risky transit between drawers, collections and hands. With the recent publication
of
Pum!
by Editora Papel da Palavra (2024), readers, students and theater artists will be able
to delight in a work that reinforces the greatness of the national theater with its comic,
musical and popular tradition.
Keywords
: Publication of dramaturgy. Artur Azevedo. Eduardo Garrido.
¡Extra! ¡Extra! ¡Una burleta de Artur Azevedo y Eduardo Garrido acaba de ser publicada!
Resumen
Reseña de la burleta
Pum!
, obra de Artur Azevedo y Eduardo Garrido. Se trata de una obra
inédita, escrita y representada a finales del siglo XIX en Brasil, en el contexto de la Revuelta
de la Armada (1893-1894). La obra es el resultado de una investigación realizada por la
historiadora teatral brasileña Tania Brandão, en colaboración con el profesor Diógenes Maciel,
quienes rescataron y editaron una burleta brasileña inédita, cuya supervivencia a lo largo del
tiempo se produjo mediante el arriesgado tránsito entre los cajones, las colecciones y las
manos. Con la reciente publicación de
Pum!
de la Editora Papel da Palavra (2024), lectores,
estudiantes y artistas teatrales podrán deleitarse con una obra que refuerza el teatro nacional
con su tradición cómica, musical y popular.
Palabras clave
: Publicación de dramaturgia. Artur Azevedo. Eduardo Garrido.
1 Revisão ortográfica, gramatical e contextual do artigo realizada por Bruna Falcone Zauza. Especialista em
revisão textual pela Editora Unesp. Graduação em Letras pela Universidade Federal de Viçosa (UFV).
2 Doutoranda em Artes nicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Mestrado
em Artes Cênicas pela Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Bacharelado em Interpretação Teatral
pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). limadanielac@outlook.com
http://lattes.cnpq.br/0286583160715406 https://orcid.org/0000-0002-1326-3040
3 Doutorando em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Mestrado
em Artes Cênicas (UNIRIO). Graduação em Letras pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ).
dossie.oscomediantes@edu.unirio.br
http://lattes.cnpq.br/3750320420840062 https://orcid.org/0000-0002-3803-0139
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Quando uma peça teatral escrita e representada em fins do século XIX, no
Brasil, ressurge, hoje, como inédita após transcorridos mais de cem anos da sua
criação original, nos deparamos com uma das mais engenhosas conquistas
empreendidas pela historiografia teatral: aquela que nos possibilita o exercício
estético de reler fatos do passado com um frescor semelhante a uma estreia de
teatro. É precisamente essa experiência que os organizadores Tania Brandão e
Diógenes Maciel, por intermédio de um refinado trabalho de pesquisa, nos
proporcionam com a recente publicação da burleta
Pum!
, uma peça teatral escrita
conjuntamente pelos dramaturgos Artur Azevedo (1855-1908) e Eduardo Garrido
(1842-1912) em 1893.
Trata-se de uma peça teatral inserida em nossa tradição do teatro cômico-
popular e musicado, que foi levada à cena pela primeira vez no Teatro Apollo, no
Rio de Janeiro, em 1894. Posteriormente, foi montada também em Portugal, no
Teatro da Trindade de Lisboa, em 1903. Sobre o manuscrito original da peça, então
nunca publicado, sobreviveu a narrativa de que o texto teria desaparecido, assim
como outras peças de Artur Azevedo conhecidas por nós apenas por notas4 e
anúncios dos espetáculos em jornais da época. Apesar das variadas peripécias que
envolvem o desaparecimento do referido texto teatral ao longo desses anos,
fomos, enfim, contemplados com a sua publicação pela editora Papel da Palavra,
em 2024.
Afinal, do que se trata essa peça cujo brevíssimo título, constituído por três
letras e uma exclamação, suscita, não sem alguma ironia, o som consequente de
uma explosão? Dialogando diretamente com a vida social e política do Rio de
Janeiro do final do século XIX, a peça de Artur Azevedo e Eduardo Garrido
centraliza o tema da Revolta da Armada (1893-1894) e captura o momento
histórico em que os oficiais da Marinha brasileira, liderados por Custódio de Mello,
se rebelaram contra o governo de Floriano Peixoto, ameaçando a população e a
cidade com bombardeios disparados pelos navios revoltosos alocados na Baía de
Guanabara.
4 Destaque para a coletânea de obras teatrais escritas por Artur Azevedo no âmbito da coleção Clássicos do
Teatro Brasileiro, organizada pelo INACEN. Ver: Azevedo, 1983.
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O texto de introdução à edição, de autoria da historiadora Tania Brandão,
revela para nós, leitores, uma chave de leitura fundamental para as obras de Artur
Azevedo e, especialmente, para a fruição de
Pum!
: a estreita relação entre o palco
e a imprensa do período
.
Tendo como pano de fundo a Revolta da Armada, a peça
apresenta uma cena popular muito colada à realidade vivida da época, como os
bombardeios, o cotidiano urbano e a repercussão do estado de sítio em si. Vale
destacar uma observação interessante feita por Tania Brandão em torno da
imprensa ao considerar os jornais como importantes fontes de estudo para o
teatro. A historiadora observa, a partir do caso de Artur Azevedo, que a imprensa
pode ser vista sob duas perspectivas: hoje, o jornal é fonte de pesquisa para o
historiador e foi, para o dramaturgo naquela época, “um lugar privilegiado,
existencial e profissional, para a concepção de sua obra” (Brandão, 2024, p.12).
A reflexão de Tania Brandão é motivada pela vivência de Artur Azevedo nas
redações dos jornais. A saber, Azevedo escrevia para teatro ao mesmo tempo em
que trabalhava em muitos periódicos cariocas, o que permite considerar a
existência de uma cumplicidade nada ingênua entre as redações dos jornais e os
palcos teatrais, os espetáculos em cartaz, o olhar da crítica, a recepção do público
etc. Esse debate é desvelado por Brandão em texto que também discorre sobre o
teatro de variedades e a confusa classificação de
Pum!
, obra que foi apresentada
nos jornais com nomenclaturas diversas, tais como comédia musicada, opereta,
vaudeville
e revista. A partir de sua pesquisa e levantamento de dados históricos
sobre esses gêneros, a organizadora chega à fixação da obra como uma burleta,
justamente pelo caráter de transgressão do gênero popular.5
Estruturada em três atos e seis quadros que mesclam diálogos dramáticos e
canções,
Pum!
apresenta a fábula de um amor correspondido e proibido entre os
jovens Lainha e Cazuza. O primeiro ato situa a impossibilidade da união, posto que
Lainha está prometida em casamento ao vendeiro Joaquim em razão de evidentes
interesses financeiros de Anacleto, pai da moça. O quiproquó se estabelece em
5 também um estudo realizado pela pesquisadora Larissa de Oliveira Neves intitulado “Ode ao teatro
musical em quatro etapas: um prólogo e um epílogo”, publicado na revista Urdimento, em 2021, que discorre
sobre os caminhos históricos de abrasileiramento dos gêneros musicados e populares no final do século
XIX.
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torno de desencontros amorosos ou de encontros às escondidas: enquanto
Lainha namora secretamente Cazuza, Joaquim corteja Mônica, empregada e
agregada da família de Anacleto, que, por sua vez, sonha em se casar com
Joaquim.
Os dois jovens enamorados contam com a ajuda e cumplicidade da mulata
Mônica e juntos articulam um plano para impedir o casamento de Lainha com o
vendeiro Joaquim. A solução encontrada é o disfarce, que instaura a farsa como
elemento de comicidade na trama. Cazuza se incumbe de informar ao pretor6
sobre o adiamento do casamento a fim de que ele não compareça ao evento. O
jovem apaixonado se veste, então, de pretor e faz da cerimônia civil apenas uma
simulação. Em seguida, Cazuza promete a Lainha: “O religioso não se efetuará!
Tenho uma ideia! O que é preciso é que consintas nesta comédia, e que estejas
prevenida para não entornarmos o caldo quando me vires entrar de barbas
postiças” (Azevedo e Garrido, 2024, p. 62). Com o consentimento da amada, a farsa
do casamento civil acontece em meio a divertidas peripécias.
O impedimento do casamento religioso, por sua vez, ocorre devido à
instauração de um conflito paralelo à trama: Pum!!! Um tiro do navio
Aquidabã
é
disparado contra a cidade. Interrompe-se o casório em razão da fuga das
personagens, que partem do Morro do Castelo para a bucólica Tijuca em busca de
refúgio contra os ataques dos revoltosos. O segundo ato da peça tem início com
uma gradativa, e cômica, invasão de um amontoado de desconhecidos na
sossegada e afastada chácara de Bibiano, morador pacato e solitário da Tijuca,
alheio à política e aos acontecimentos imediatos da cidade. A agitada aglomeração
fornece novas possibilidades para as armações de Cazuza, que acaba encontrando
nessa ocasião uma maneira de impedir o indesejado casamento de Lainha com o
vendeiro. Sob novos disfarces, Cazuza conduz Anacleto, pai de Lainha, a flagrar as
investidas do genro Joaquim direcionadas à Mônica:
ENGRÁCIA Meu marido traz Mônica pela mão! Parece que adivinho! Será
possível?
ANACLETO (
trazendo Mônica pela mão
) Patife! Desavergonhado! Se o apanho!
ENGRÁCIA Que foi, meu marido?
ANACLETO (
pasmo
) Senhora! Seu Joaquim estava na estrebaria com a Mônica!
6 “Juiz inferior ao Juiz de Direito, responsável pela realização dos atos civis de nascimento, casamento e
morte” (Azevedo e Garrido, 2024, p. 61, nota dos organizadores).
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TODOS Oh! (Azevedo e Garrido, 2024, p.159-160).
No terceiro e último ato, a ação dramática retorna para o Morro do Castelo,
ambientação inicial da peça. Mediante os reconhecimentos que desvelaram as
reais intenções dos jovens apaixonados, a fábula termina com a celebração de um
duplo casamento que uniu Lainha a Cazuza e Mônica a Joaquim, com direito a
bebidas e canções. Essa trama entre mocinhos, ingênua em sua aparência, é
engrenada e matizada pelos conflitos de uma cidade envolta em guerra, uma
realidade imediata que os dramaturgos souberam iluminar pela sátira e pelo riso.
Aliás, o trabalho conjunto de Artur Azevedo e Eduardo Garrido impressionou a
crítica e, agora, surpreenderá o leitor com a unidade e a graça de um texto teatral
escrito a quatro mãos. Merecem destaque, ainda, as músicas de autoria do
Maestro Assis Pacheco, que recheiam, colorem e divertem a trama ao gosto do
público teatral oitocentista da cidade do Rio de Janeiro.
Uma característica digna de nota, que reitera a extensão da “voz do povo”
colada ao palco, são as constantes referências e menções a lugares, artistas e
personalidades da vida social carioca ao longo dos diálogos, principalmente
aqueles situados cenicamente nas praças e nas ruas. Levar a vida cotidiana aos
palcos é mesmo uma marca de Artur Azevedo. Com isso, sua escrita teatral
permite construir críticas sociais, humor e sintonia com a plateia por meio dessas
inserções possíveis. Nesse sentido, uma curiosa variante do metateatro em
Pum!
. Por exemplo, no primeiro ato, o personagem Joaquim, logo após ter sido
furtado, encontra-se às vésperas do seu casamento sem a sua casaca para entrar
na igreja e se casar com Lainha. Quando perguntado se estaria se vestindo,
responde: “Só me falta o raio da casaca! Fui pedir emprestada acolá ao Jô, que é
esse cômico do Apollo, que tem o meu corpo exatamente
, mas o homem, coitado,
teve que vender dias a casaca: diz que, com este negócio da Revolta, a empresa
não lhe vintém” (Azevedo e Garrido, 2024, p.74, itálicos nossos). A fala de
Joaquim levanta suspeitas sobre quem, de fato, seria esse tal Jô. Seria um apelido
ou abreviação de seu nome? A brincadeira se adensa quando Joaquim, ao
mencionar “esse cômico do Apollo”, está proferindo essas palavras justamente
sobre o tablado do próprio Teatro Apollo.
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Esse enredo se desenrola com a modesta presença de 31 personagens, além
dos figurantes. De acordo com as fichas técnicas das duas montagens brasileiras,
no ano de 1894, nenhum ator ou atriz duplicou papel. Essa observação é mesmo
uma provocação para dilatar as pupilas dos produtores das montagens
contemporâneas, cuja tendência de reduzir o elenco tem se tornado quase uma
regra inarredável. Essa observação se mostra ainda mais perturbadora se
pensarmos que, mesmo em clima tropical de guerra, as companhias populares
conseguiam, a duras penas, manter o cartaz e as folhas de pagamento. Numa
olhada rápida no elenco das montagens de 1894, exposta na edição de
Pum!
, reluz
nomes de atores e atrizes como Rosa Villiot, Xisto Bahia, João Colás e Pedro Nunes.
Astros e estrelas do teatro popular brasileiro que são talvez um dos elementos de
maior destaque na redação das críticas teatrais à moda antiga.
É possível dizer que a edição da obra é convidativa à leitura de dramaturgia.
Pensar na publicação de texto teatral nos dias de hoje implica também pensar no
leitor e, consequentemente, na diagramação de modo que torne a leitura uma
experiência agradável e fluida. A diagramação de
Pum!
intercala texto
dramatúrgico com imagens de arquivo e espaços de “respiro” entre as canções e
os diálogos das personagens, permitindo ao leitor, inclusive, inserir anotações de
próprio punho, conforme o seu interesse. Pode-se dizer que essa edição também
exerce uma contribuição específica para a área da historiografia teatral brasileira,
na medida em que apresenta um considerável material crítico composto por texto
introdutório, imagens, críticas teatrais, além de uma série de notas de rodapé
dispostas nas páginas da peça capaz de elucidar o leitor acerca dos fatos
históricos que circunstanciaram a criação da burleta
Pum!.
Gostaríamos de destacar o refinado trabalho dos organizadores dessa edição.
O apuro historiográfico reside no cuidado para que o leitor não perca de vista a
interpretação de nenhum detalhe datado. Por exemplo, no mencionado diálogo do
personagem Joaquim, sua fala é acompanhada de duas notas de rodapé
substanciais, contextualizando os leitores a respeito tanto sobre a edificação do
Teatro Apollo quanto sobre a situação financeira dos teatros e companhias
que afetava os atores de menor prestígio. A página seguinte é enriquecida com a
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inclusão de uma fotografia da fachada do Teatro Apollo (1895-1916), de autoria de
Augusto Malta. Esses e outros detalhes da edição tornam a leitura de
Pum!
uma
experiência única de fruição para além do ineditismo do texto em si. A publicação
é um sofisticado convite aos encantos que a dramaturgia e a história do teatro
brasileiro têm a nos oferecer em explosão de amor e não à guerra.
Figura 1 - Teatro Apollo (1895-1916), de Augusto Malta.
Fonte: Azevedo e Garrido, 2024, p. 75.
Referências
AZEVEDO, Artur; GARRIDO, Eduardo.
Pum!.
Org. Tania Brandão e Diógenes Maciel.
Campina Grande: Papel da Palavra, 2024. 228 p.
AZEVEDO, Artur. Teatro de Artur Azevedo. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de
Artes Cênicas, 1983.
BRANDÃO, Tania.
O Pum!, a história do teatro, a academia e o ar das ruas”
. In:
AZEVEDO, Artur; GARRIDO, Eduardo
. Pum!.
Org. Tania Brandão e Diógenes Maciel.
Campina Grande: Papel da Palavra, 2024. 228 p.
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NEVES, Larissa de Oliveira. Ode ao teatro musicado nacional em quatro etapas,
um prólogo e um epílogo.
Urdimento
Revista de Estudos em Artes Cênicas,
Florianópolis, v. 2, n. 41, set. 2021.
Recebido em: 03/06/2025
Aprovado em: 08/06/2025
Universidade do Estado de Santa Catarina
UDESC
Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas
PPGAC
Centro de Arte, Design e ModaCEART
Urdimento
Revista de Estudos em Artes Cênicas
Urdimento.ceart@udesc.br