Tempo de despertar: um relato sobre a Rede de Bonequeiras Brasileiras
Fabiana Lazzari de Oliveira | Barbara Duarte Benatti | Joana Vieira Viana
Florianópolis, v.4, n.53, p.1-19, dez. 2024
Tempo de despertar: um relato sobre a Rede de Bonequeiras Brasileiras1
Fabiana Lazzari de Oliveira2
Barbara Duarte Benatti3
Joana Vieira Viana4
Resumo
O presente artigo é um relato sobre o coletivo Rede de Bonequeiras Brasileiras (RBB). Entendem-se
como “bonequeiras” as artistas que trabalham com o teatro de animação (bonecos, objetos,
silhuetas/sombras e máscaras) nos mais diversos ofícios, entre produtoras, atrizes animadoras,
construtoras, dentre outros. Somos partícipes da referida Rede e trazemos reflexões sobre como surgiu
o coletivo, as principais ações realizadas e os possíveis rumos. Os principais autores que permeiam
nossas reflexões são Jacques Le Goff (2012), Maria Homem (2020), Grada Kilomba (2019) e bell hooks
(2019).
Palavras-chave
: Teatro de animação. Bonequeiras. Coletivo. Feminismos.
Awakening time: a reflection about the Brazilian Puppeteers Network
Abstract
This article is a report on the collective Rede de Bonequeiras Brasileiras (RBB). “Dollmakers” are
understood to be artists who work with animation theater (dolls, objects, silhouettes/shadows and
masks), in the most diverse activities, including producers, animating actresses, construction
companies, among others. We are participants in this Network, and we bring reflections on how the
collective emerged, the main actions carried out and possible directions. The main authors that
permeate our reflections are Jacques Le Goff (2012), Maria Homem (2020), Grada Kilomba (2019) and
bell hooks (2019).
Keywords:
Animation theater. Puppetry. Collective. Feminism.
La hora del despertar: una reflexión sobre la Red de Titiriteras Brasileñas
Resumen
Este artículo es un reportaje sobre el colectivo Rede de Bonequeiras Brasileiras (RBB). Se entiende por
“fabricantes de muñecas” a los artistas que trabajan con teatro de animación (muñecos, objetos,
siluetas/sombras y máscaras), en las más diversas actividades, incluyendo productoras, actrices de
animación, empresas constructoras, entre otras. Somos partícipes de esta Red, y traemos reflexiones
sobre cómo surgió el colectivo, las principales acciones realizadas y posibles rumbos. Los principales
autores que impregnan nuestras reflexiones son Jacques Le Goff (2012), Maria Homem (2020), Grada
Kilomba (2019) y bell hooks (2019).
Palabras clave
: Teatro de animación. Titiriteras. Colectivo. Feminismos.
1 Revisão gramatical, técnica e contextual do artigo realizada por Paulo Henrique de Castro e Faria. Graduação em Letras
(Português) pela Universidade de Brasília (UnB) e Comunicação Social (Jornalismo) pelo então Centro de Ensino Unificado
de Brasília (Ceub - UniCeub). paulo.castro.jornalista@gmail.com
2 Doutorado e Mestrado em Teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Licenciatura em Educação
Artística pela UDESC. Professora adjunta do Departamento de Artes Cênicas da UnB e do Programa de Pós-Graduação
em Artes Cênicas (UnB). fabianalazzari@gmail.com
http://lattes.cnpq.br/5893257809893327 https://orcid.org/0000-0003-2757-2087
3 Doutoranda em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília (UnB). Mestrado em Artes Cênicas pela UnB. Bacharelado em
Administração, com ênfase em Hotelaria, pelo Instituto de Educação Superior de Brasília (IESB). Licenciatura em Educação
Artística (Artes Cênicas) pela UnB. barbara.d.benatti@gmail.com
http://lattes.cnpq.br/0158261673539228 https://orcid.org/0000-0001-8301-6910
4 Doutorado em Artes Cênicas pela Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). Mestrado em Artes Cênicas pela
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Especialização em Docência no Ensino Superior pela Universidade
Norte do Paraná (UNOPAR). Graduação em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília (UnB). Professora de Teatro na
Prefeitura Municipal de João Pessoa (PB). joanavieiraviana@hotmail.com
http://lattes.cnpq.br/5341365230814957 https://orcid.org/0000-0001-9980-8947