desde a sua invenção, a fotografia tem sido uma útil ferramenta documental, sucedendo a
outras como a palavra, o desenho e a gravação. Durante os últimos cento e sessenta anos, o meio
fotográfico gerou um imaginário comum a cada um dos cenários em que se desenvolve a vida humana,
e ainda outros fictícios. Ao longo desse tempo, o fotógrafo tem comunicado – nem sempre com
objetividade – a aparência das distintas formas de assentamentos urbanos. A captação ad nauseam dos
(finitos) elementos significativos de cada cidade não tardou a elevar as imagens à categoria deestereótipo. Nas últimas décadas, no entanto, a cidade tende a perder sua identidade como tal. A
urbanização das outrora vias de comunicação entre distintos núcleos urbanos explicaria, ente outros
fatores, esse fenômeno. O interesse das novas gerações de fotógrafos também tem se voltado a novos
espaços.
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