Uma historiadora do debate público: a construção da democracia portuguesa sob a ótica de Maria Inácia Rezola
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175180317452025e0301Resumo
A historiadora portuguesa Maria Inácia Rezola leciona na Escola Superior de Comunicação Social (ESCS-IPL), em Lisboa, instituição na qual integra o doutorado em Ciências da Comunicação. Atuou na revista Comunicação Pública e é investigadora, desde 2024, do Laboratório de Investigação Aplicada em Comunicação e Media (LIACOM). Além disso, desde 1995, atua no Instituto de História Contemporânea (IHC), que é vinculado à Universidade NOVA de Lisboa. Nessa instituição obteve seu Doutorado em História Institucional e Política Contemporânea pela Faculdade de Ciência Sociais e Humanas, sob orientação de António Reis, com a tese “O Conselho da Revolução e a transição para a democracia em Portugal (1974-1976)”. Ao longo de sua trajetória profissional tem se dedicado a diferentes abordagens que envolvem a História política comparada, enfocando temas como transições políticas, colonialismo e memória. Os objetos de pesquisa a que se dedica a levam a apresentar uma extensa produção bibliográfica sobre autoritarismo, mudança política, democratização e justiça transicional nas novas democracias, assim como as interações Igreja-Estado e, particularmente, estudos sobre a mídia, o jornalismo e suas relações com a escrita da História. Publicou uma dezena de livros e muitos outros artigos e capítulos, bem como coeditou um dicionário de oito volumes sobre a Revolução Portuguesa de 1974-1975, em uma trajetória profissional de grande relevância. Dado o impacto de sua produção nos debates públicos em seu país acerca da conhecida “Revolução dos Cravos” e seus desdobramentos políticos e sociais, foi nomeada pelo Conselho de Ministros Português, em 2022, Comissária Executiva da Comissão das Comemorações do Quinquagésimo Aniversário da Revolução de 25 de Abril de 1974.
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