Áfricas Transatlânticas e dimensões patrimoniais: diálogos com Stefania Capone

Resumo

Stefania Capone é Antropóloga, Doutora (Ph.D.) em Etnologia pela Université de Paris X- Nanterre (França) em 1997 e Mestre em Antropologia Social pelo Museu Nacional/UFRJ, Rio de Janeiro (1991). Primeiro lugar nos concursos públicos do Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS) em 2000 e 2006, é atualmente Directrice de Recherche (Diretora de Pesquisa) CNRS de primeira classe (equivalente a Professor titular). Após ter ensinado durante mais de dez anos na Universidade de Paris X, onde  criou  o  Centre  d’Études sur les Religions et les Cultures Afro-Américaines (CERCAA) e obteve a Habilitation à Diriger des Recherches (HDR-livre-docência) em 2005, foi membro (2013-2014) do Institut Interdisciplinaire d’Anthropologie du Contemporain (IIAC) na Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (EHESS), Paris, e um dos membros fundadores do Centre d'Etudes sur les Sciences Sociales du Religieux (CéSor, EHESS). Atualmente é membro permanente do Laboratório internacional de pesquisa IRL 2034 “Mundos em transição” do CNRS e da USP, em São Paulo. . De 2009 a 2010, foi Visiting Scholar na New York University (Estados Unidos) e, em 2018 e 2022, Pesquisadora convidada pelo Museu Nacional/UFRJ. Tem prestado consultorias para a UNESCO (membro do Comité científico do Projeto A Rota do Escravo), para o Musée du Quai Branly e para várias instituições nacionais e internacionais. Tem colaborado em vários projetos internacionais, como o Oxford Bibliographies Online (OBO) da Oxford University Press e o programa RELITRANS sobre transnacionalização religiosa, financiado pela Agence Nationale de la Recherche (ANR). Desde 2019, dirige o eixo de pesquisa sobre as Histórias da antropologia no Brasil em Bérose, enciclopédia internacional da história da antropologia, e é responsável de uma das equipes do International Research Network sur l’Histoire de l’anthropologie latino-américaine (IRN-HITAL) financiado pelo CNRS de 2022 a 2026.