A América Latina no intercâmbio global do Museu Alemão de Higiene em Dresden (1919-1930)

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https://doi.org/10.5965/2175180314352022e0104

Resumo

Em 1912, Karl Lingner criou o Museu Alemão de Higiene de Dresden com o lucro da Exposição Internacional de Higiene de Dresden de 1911. Lingner pretendia construir um edifício permanente para o museu, mas, devido à Grande Guerra e a crise econômica na Alemanha do pós-guerra, o edifício permanente só foi inaugurado em 1930. Na República de Weimar, o museu circulou internacionalmente por meio de exposições itinerantes e da venda e doação de coleções e exposições. Essa circulação compreendeu um intercâmbio global de promoção da educação em saúde que incluiu a América Latina. Em consonância com a política cultural externa da Alemanha do período, o Museu de Alemão de Higiene desempenhou um papel ativo nas relações culturais transatlânticas e no intercâmbio germano-latino-americana, funcionando como "um instituto de propaganda cultural". Neste artigo, a circulação transnacional de objetos e coleções entre Dresden e a América Latina também foi associada aos esforços internacionais de promoção da saúde pública.

Palavras-chave: Saúde Pública; Educação Sanitária; Propaganda Cultural; Relações Germano-Latino-Americanas; História Global e Transnacional.

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Biografia do Autor

Pedro Felipe Muñoz, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)

Doutor em História da Ciência pela Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ).
Professor do Departamento de História da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Stefan Rinke, Freie Universität Berlin

Ph.D. in Latin American History from the Katholische Universität Eichstätt. Professor at the Department of History at the Institute for Latin American Studies and the Friedrich-Meinecke-Institute at Freie Universität Berlin

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Publicado

2022-04-30

Como Citar

MUÑOZ, Pedro Felipe; RINKE, Stefan. A América Latina no intercâmbio global do Museu Alemão de Higiene em Dresden (1919-1930). Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 14, n. 35, p. e0104, 2022. DOI: 10.5965/2175180314352022e0104. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180314352022e0104. Acesso em: 14 nov. 2024.