Delatores e práticas de delação no limiar da Ditadura Militar do Brasil

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DOI:

https://doi.org/10.5965/2175180313322021e0201

Resumo

O objetivo deste trabalho é analisar a atuação dos delatores voluntários e dos informantes colaboracionistas durante a Ditadura Militar no Brasil (1964-1985). Para isso, utilizamos as cartas e os bilhetes enviadas por cidadãos comuns aos órgãos de segurança e para a polícia política, delatando militantes políticos, vizinhos, colegas de trabalho e amigos. A documentação analisada encontra-se no Fundo DOPS, arquivada no Departamento Estadual de Arquivo Público do Paraná (DEAP). Constatamos que a prática da delação era bastante comum durante a Ditadura Militar e que os delatores tiveram papel importante, contribuindo com os órgãos de segurança do regime militar, no processo de vigilância e de controle social da população brasileira.

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Biografia do Autor

Angelo Priori, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Doutor em História e Sociedade pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Professor do Programa de Pós-Graduação em História da  Universidade Estadual de Maringá (UEM)

Leandro Brunelo, Universidade Estadual de Maringá - UEM

Doutor em História pela Universidade Estadual de Maringá (UEM)
Professor da Universidade Estadual de Maringá (UEM)

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Publicado

2021-03-22

Como Citar

PRIORI, Angelo; BRUNELO, Leandro. Delatores e práticas de delação no limiar da Ditadura Militar do Brasil. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 13, n. 32, p. e0201, 2021. DOI: 10.5965/2175180313322021e0201. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180313322021e0201. Acesso em: 22 dez. 2024.