“O que era simples imprensa virou mídia”: como o MST divulgou os meios de comunicação de massa

Autores

  • Fernando Perli Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175180309212017181

Resumo

Este artigo analisa a construção de uma agenda política do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) que tratou do lugar ocupado pelos meios de comunicação de massa nas reivindicações de movimentos sociais nas décadas de 1980 e 1990. Os impressos estudados foram o Boletim Sem Terra, o Jornal Sem Terra e a Revista Sem Terra, materiais de divulgação que constituíram um campo de comunicação em defesa de projetos políticos afinados à reforma agrária no Brasil. As produções, distribuições e usos dos impressos para capacitar quadros e divulgar a organização do MST tiveram o apoio de entidades civis, intelectuais, jornalistas, sindicalistas e lideranças sem-terra. Dentre uma variedade de temas publicados, o presente texto delimita editoriais, reportagens e artigos que expressaram posições da direção nacional do MST diante do silenciamento ou de coberturas dadas por empresas de televisão, rádio e jornais de ampla circulação às mobilizações de trabalhadores rurais sem-terra.

 

Palavras-chave: Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Meios de Comunicação de Massa. Impressos.

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Biografia do Autor

Fernando Perli, Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)

Professor Adjunto da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) no curso de graduação e Programa de Pós-Graduação em História (PPGH/UFGD)

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Publicado

2017-09-26

Como Citar

PERLI, Fernando. “O que era simples imprensa virou mídia”: como o MST divulgou os meios de comunicação de massa. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 9, n. 21, p. 181–209, 2017. DOI: 10.5965/2175180309212017181. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180309212017181. Acesso em: 25 dez. 2024.