Carandiru: os usos da memória de um massacre

Autores

  • Viviane Trindade Borges Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175180308192016004

Resumo

O massacre do Carandiru, ocorrido em 1992, é caracterizado como um marco simbólico na história do sistema penal brasileiro. A rememoração desse passado dialoga com questões como a dimensão do ocorrido, a impunidade, a tentativa de apagamento e conformação da memória e a instituição do massacre como metáfora para novas tragédias. Nesse processo é possível observar a construção de dois passados possíveis: um empreendido pelo Estado, instituindo uma memória oficial, e outro ligado a diferentes segmentos da sociedade civil organizada. Analisarei os usos dessa memória e suas estratégias de rememoração, categorias estas entendidas a partir da história do tempo presente e da história pública.

 

Palavras-chave: Carandiru; Memória; História Pública; História do Tempo Presente.

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Biografia do Autor

Viviane Trindade Borges, Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC

Professora do departamento de história e dos Programa de Pós-Graduação em História da UDESC.

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Publicado

2016-12-20

Como Citar

BORGES, Viviane Trindade. Carandiru: os usos da memória de um massacre. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 8, n. 19, p. 04–33, 2016. DOI: 10.5965/2175180308192016004. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180308192016004. Acesso em: 10 dez. 2024.