A vida, a obra, o que falta, o que sobra: memorial acadêmico, direitos e obrigações da escrita

Autores

  • Wilton C. L. da Silva UNESP - Assis

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175180307152015103

Resumo

O memorial acadêmico é uma narrativa pessoal do percurso de formação intelectual e profissional de um docente universitário, exigido em concursos públicos para a progressão de carreira. Forma de escrita de si, condicionada por uma tradição institucional, agrega, a partir da década de 80, uma carga maior de subjetivação e oferece-se como objeto privilegiado de análise da escrita autobiográfica, pois nela se mesclam a trajetória pessoal e a intelectual, em um dos raros momentos em que se apresenta como legítima a fala do acadêmico sobre si mesmo. A partir da análise de três memoriais acadêmicos de professores da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, de Paulo Argemiro da Silveira Filho, Heloísa Fernandes e Scarlett Marton, apresentados em concursos públicos em 1991, 1992 e 2003, respectivamente, busca-se discutir algumas particularidades desse gênero narrativo enquanto fonte de pesquisa.

 

Palavras-chave: Professores Universitários -  Concursos; Autobiografia; Memória Autobiográfica.

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Biografia do Autor

Wilton C. L. da Silva, UNESP - Assis

Mestrado em Sociologia (UNICAMP), Doutorado em História (UNESP). Professor Livre Docente em Metodologia da Pesquisa Histórica, na UNESP, Campus de Assis (SP).

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Publicado

2015-10-08

Como Citar

SILVA, Wilton C. L. da. A vida, a obra, o que falta, o que sobra: memorial acadêmico, direitos e obrigações da escrita. Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 7, n. 15, p. 103–136, 2015. DOI: 10.5965/2175180307152015103. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180307152015103. Acesso em: 22 dez. 2024.