Lima, uma cidade entre a aristocracia e a plebe (1950-1980)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175180303012011051

Palavras-chave:

Lima, migração, Ciências Sociais

Resumo

A cidade de Lima passou por sérias transformações ao longo dos últimos sessenta anos. Até meados do século passado, Lima guardava uma estrutura urbanística semelhante a aquela construída ainda no final do século XVIII já nas últimas décadas de seu período colonial. Tal realidade começou a se transformar com o início abrupto dos fluxos migratórios serra-costa em 1946. No entanto, mais do que alterações em seu plano urbanístico, Lima passou por uma reconfiguração étnica e social que dariam novas cores e novos padrões comportamentais e culturais à capital peruana. A chegada do migrante à cidade provocou a reação conservadora da elite local, mas também despertou na intelectualidade a necessidade de se elaborar novas formas de se pensar o lugar do migrante no espaço citadino e, de outra forma, criar novas representações sobre a própria cidade. De uma cidade isolada do restante de seu território nacional, Lima passou a conviver com uma gama de referenciais culturais e étnicos, no entanto, sem ceder maiores espaços para a integração de suas massas à sua lógica urbana e social, deixando claro a separação existente entre sua aristocracia e sua plebe.

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Biografia do Autor

Marcos Sorrilha Pinheiro, São Paulo State University

Professor Assistente Doutor da Universidade Estadual Paulista, possui graduação em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) onde realizou também seu Mestrado e Doutorado. Tem experiência na área de História, com ênfase em História da América e peruana, atuando principalmente nos seguintes temas: cultura política, política nacional, política latino-americana. Atua também na área de Educação, com ênfase em Sociologia da Educação e História da Educação.

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Publicado

2011-06-16

Como Citar

PINHEIRO, Marcos Sorrilha. Lima, uma cidade entre a aristocracia e a plebe (1950-1980). Revista Tempo e Argumento, Florianópolis, v. 3, n. 1, p. 51–73, 2011. DOI: 10.5965/2175180303012011051. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/tempo/article/view/2175180303012011051. Acesso em: 25 dez. 2024.