As relações entre a genialidade e a loucura: um enfoque humanista existencial
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984724620442019232Resumo
O presente artigo busca, através de uma revisão bibliográfica não sistemática da literatura, investigar as possíveis relações existentes entre a genialidade e a loucura, o comportamento outsider, a partir da análise de personalidades influentes da história e a visão cinematográfica a respeito do tema proposto. Ainda, o artigo propõe-se refletir a respeito de questões de ordem psicopatológicas em relação ao diagnóstico, procurando relacionar esses temas com a cinematografia. Acredita-se que o este artigo vem colaborar para a área da psicopatologia em relação às questões de diagnóstico, uma vez que é relevante para a saúde mental pensar no indivíduo para além da classificação de seu quadro, evitando a sua “patologização”. Conclui-se que, ao longo da história, a questão do rótulo sempre esteve presente, podendo ser prejudicial ao modo de existência escolhida por cada indivíduo e que a falta de informação sobre o que faz o profissional da saúde mental acaba trazendo desconhecimento do que pode ou deve ser feito para amenizar o sofrimento daqueles que o possuem. É importante diagnosticar para tratar; porém, a abordagem compreensiva mostra-se mais favorável neste sentido, possibilitando a aceitação da liberdade existencial de cada um.
Palavras-chave: Gênios. Doenças mentais. Psicopatologia. Existencialismo. Cinema.
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