Racialização, subjetividades, arte e estética: um estudo de caso a partir da formação em psicologia
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984724620442019112Resumo
Este texto propõe-se a discutir sobre tensionamentos entre arte, estética, decolonialidades, branquitude e negritude, a partir de um olhar feminista pós-estrutural e decolonial, para uma experiência de docência na primeira disciplina sobre raça da grade curricular da graduação em Psicologia em uma universidade pública do nordeste do Brasil. Toma como estudo de caso as vivências junto aos 45 alunos e alunas que puderam compartilhar de um debate teórico e epistemológico que se centrou na discussão sobre racismo, branqueamento, miscigenação, mito da democracia racial, branquitude, pactos de privilégio brancos, capitalismo e neoliberalismo, decolonialidades e as artes como formas de resistência local. Amparou-se na perspectiva de educação feminista participativa através de metodologias da arteterapia e de processos grupais, que têm as relações de poder e de voz/silenciamento no centro, utilizando-se de recursos de jogos teatrais, corporais e arteterapêuticos. Traremos exertos dos debates e deslocamentos realizados sobre as relações entre racialização e artes, através das idas a exposições/expressões artísticas em museus e em comunidades da cidade; e ao processo de construção da exposição “à flor/cor da pele” na confrontação com os processos de subjetivação e as políticas que tangenciam o campo Psi na formação de futuros profissionais menos colonizados.
Palavras-chave: Racialização; subjetividades; decolonialidades; feminismos; arte; arteterapia.Downloads
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