Patrimônio urbano, memória e resistência: os casos de Pilar, Crixás e Porangatu (GO)
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984724620422019029Resumo
O artigo apresenta um contraponto entre as práticas de conservação patrimonial e a condição de ‘esquecimento’ de muitos núcleos históricos urbanos em Goiás. A base empírica da pesquisa ocorreu em três cidades goianas, onde a ocupação e o povoamento remetem ao ciclo do ouro na região: Pilar de Goiás, Crixás e Porangatu. Nessas cidades foram realizados trabalhos de campo entre 2014 e 2017, orientados pela Pesquisa Participante e pelas técnicas da História Oral. Também foi feita uma pesquisa documental na Superintendência Regional do IPHAN, em Goiás, e nas prefeituras municipais. Nelas se observa um processo gradual de deterioração do acervo do patrimônio edificado, seja por parte do poder público local, da própria comunidade, como também por parte dos órgãos estaduais e federais de preservação. Entretanto, também se observa a resistência do patrimônio pelo viés da memória, a qual, na realidade das cidades estudadas, se manifesta a partir de práticas constituintes do lugar. A resistência do patrimônio urbano não se restringe à permanência material desses elementos, mas sim em como estes se situam na percepção cotidiana das populações, estabelecendo os lugares na significância histórica do presente.
Palavras-chave: Goiás – História. Patrimônio cultural. Pilar de Goiás. Crixás. Porangatu
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