Plano Básico Ambiental Timbira: uma análise da implementação de um modelo de gestão indígena de recursos financeiros na mitigação de danos socioambientais
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984724619412018125Resumo
O presente trabalho decorre de pesquisa bibliográfica e documental e contribui para compor um panorama sobre a implantação da Usina Hidrelétrica de Estreito (UHE- ESTREITO), o impacto causado pelo empreendimento às populações indígenas e levanta ainda pontos relativos à gestão do Plano Básico Ambiental (PBA) Timbira, que neste caso é feita diretamente pelos povos indígenas através de Agências instituídas pelos próprios. As páginas que se seguem apresentam alguns aspectos históricos, geográficos e analisa a questão à luz de documentos que compuseram o dossiê do processo de licenciamento ambiental da hidrelétrica e também de registros provenientes do Conselho Gestor do PBA - Timbira. Outrossim, pretende-se somar aos trabalhos que apresentam discussões sobre povos e populações tradicionais e grandes empreendimentos no Brasil pela perspectiva qualitativa.
Palavras-chave: Povos Indígenas. Usinas Hidrelétricas. Impacto ambiental. Indígenas da América do Sul – Brasil. Relações com o Governo.
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