Territorialidade caiçara expressa nos fazeres-saberes da comunidade do Saco do Mamanguá, Paraty, RJ

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/1984724619402018242

Resumo

O artigo apresenta a territorialidade caiçara como expressa nos fazeres com saberes dos comunitários do Saco do Mamanguá, situado ao sul do município de Paraty, RJ. Esta comunidade habita a região desde o século XVI, sendo que está inserida atualmente em um mosaico de Unidades de Conservação (UC). Propomos a discussão de meta social na implantação de uma UC, como também dos conceitos: população tradicional, espaço, território e territorialidade. Concluímos argumentando que os fazeres com saberes da arte de curar revelam uma estratégia, uma relação sociedade-natureza, um modo de estar no mundo que deve ser observado. Propõe-se uma ética do humano, em defesa da biodiversidade que não deve se opor aos direitos das populações locais, mas que há de conciliá-los, faltando a sua implementação.

 

Palavras-chave: Territorialidade. Caiçaras do Saco do Mamanguá. Fazeres com Saberes. Meta Social.

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Biografia do Autor

Maria Aparecida de Sá Xavier, Universidade Federal do Espírito Santo - UFES

Doutora em Geografia pela Universidade Federal Fluminense, Pós-doutor em Geografia pela Universidade Federal do Espírito Santo. Pesquisador colaborador: Grupo GETUFF- PPGE-UFF; Grupo Estudos de Regiões Metropolitanas, PPGG-UFES; Grupo Turismo, Espaço e Urbanidades, Turismo-UNIRIO.  

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Publicado

2018-10-26

Como Citar

XAVIER, Maria Aparecida de Sá. Territorialidade caiçara expressa nos fazeres-saberes da comunidade do Saco do Mamanguá, Paraty, RJ. PerCursos, Florianópolis, v. 19, n. 40, p. 242–264, 2018. DOI: 10.5965/1984724619402018242. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/percursos/article/view/1984724619402018242. Acesso em: 8 nov. 2024.