Risco, desastre e educação ambiental: a terceira margem do rio Doce
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984724618362017066Resumo
Em 2015, a população da bacia hidrográfica do rio Doce foi surpreendida pelo desastre provocado pelo rompimento da barragem de rejeitos de Fundão, de responsabilidade da mineradora Samarco (Vale/BHP Billiton), o que alterou as condições ambientais e a vida de pessoas e grupos. Esse é o contexto deste artigo, de cunho bibliográfico, que estabelece um diálogo entre os campos da geografia e da educação ambiental, e tem como objetivo refletir sobre a intencionalidade de se pautar, nas práticas escolares, estudos sobre redução dos riscos de desastres (RRD). A análise, sustentada na literatura sobre riscos, na reflexão sobre os impactos desse evento para a população e no saber ambiental, indica possibilidades para que a temática passe a compor os currículos escolares. As conclusões do estudo apontam para a necessidade de atenção para a degradação ambiental e para a inclusão efetiva de estudos sobre riscos de desastres na pauta das políticas públicas no campo da educação com vistas à prevenção, à atuação crítica e à melhoria das condições de vida, em uma perspectiva ambiental.
Palavras-chave: Risco. Desastre. Educação Ambiental. Rio Doce.
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