Estado, exílio e educação: diálogos contemporâneos a partir da sociedade brasileira
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984724617352016175Resumo
O trabalho objetiva pensar as possíveis relações entre Estado, Exílio e Educação, ao estabelecer diálogos contemporâneos a partir da sociedade brasileira. Sua caracterização alinhava o golpe de 1964, a ditadura instaurada e o exílio brasileiro até 1980, orientando-se a partir dos percursos de Elza Freire entrelaçados ao de Paulo Freire, seu esposo. Justifica-se tanto pelo caráter histórico ao discutir fatos passados, quanto pela ponte que estabelece com o presente/futuro na construção de sociedades mais igualitárias e menos autoritárias. Os cenários compõem-se entre o nacional e o internacional, onde foram inseridos brasileiros como parte do processo que acometeu homens e mulheres exilados, sempre vinculados às questões do seu país de origem. O foco é o exílio – enquanto ato imposto pelo Estado, como experiência social, coletiva e ao mesmo tempo individual e, sua relação com a dimensão político-pedagógica. O teórico-metodológico se fundamenta na abordagem qualitativa com mapeamento bibliográfico, fontes documentais e não documentais. Assim, descrever percursos, reunir memórias, investigar processos, são formas de impedir a repetição de governos ditatoriais, de recusar situações sociais de controle, opressão, exclusão e, violação de direitos; é fortalecer a educação e a sociedade civil e os princípios de liberdade e vida.
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