CONFINTEA VI e as políticas de educação para jovens e adultos em Santa Catarina
DOI:
https://doi.org/10.5965/1984724616312015137Resumo
O artigo reúne conclusões de dois projetos de pesquisa desenvolvidos sequencialmente. O primeiro tratou do paradigma de educação ao longo da vida nas políticas educacionais para Jovens e Adultos no Brasil na primeira década do século XXI, visando perceber as suas diferentes abordagens, influências e alcances. O segundo tratou das repercussões e influências da CONFINTEA VI nas Políticas de Educação para Jovens e Adultos em Santa Catarina. Para isso, utilizou-se a metodologia de análise documental e referenciais de análise das políticas educacionais que permitissem investigar os processos de difusão, assimilação e incorporação de determinados conceitos no bojo das reformas educacionais. Das análises, destacam-se o reconhecimento de que a VI CONFINTEA é considerada nos planos nacional e internacional o principal agente de indução das políticas para a EJA, colocando-se como um arauto para a concretização da educação e aprendizagem ao longo da vida. Todavia, tais processos de disseminação dependem fundamentalmente dos contextos locais, resultando num complexo processo entre os agentes nacionais e internacionais, nomeadamente entre a UNESCO, o Ministério da Educação (MEC) e a Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (SECADI), Secretarias Estaduais e Municipais de Educação e Fóruns de EJA do Brasil. Na busca de aprofundamento sobre esse processo de formulação e disseminação da política, analisou-se as linhas de continuidades, divergências e rupturas no que concerne às diretrizes da CONFINTEA VI, bem como, os processos de convergências e disputas em torno da concepção de educação e aprendizagem ao longo da vida.
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