Informação-afeto: real sem ser atual, ideal sem ser abstrata

Autores

  • Denise Viuniski da Nova Cruz PPGE-UNIVALI, SC
  • Solange Puntel Mostafa Professora do Curso de Ciência da Informação e Documentação da USP, Ribeirão Preto

Resumo

Este trabalho trata do conceito de informação-afeto e suas implicações para a compreensão de memória e tempo na ciência da informação, sendo uma alternativa à noção da informação como coisa. A leitura deleuzeana da compreensão do tempo de Bergson destaca as três sínteses do tempo - o hábito, a memória pura e o eterno retorno do diferente - para afirmar a afecção do passado e do futuro no tempo presente. Nessa perspectiva, coexistem passado, presente e futuro, sendo as inovações devidas às bifurcações no tempo intensivo. Assim, repetição e diferença são vistas como afirmações na memória dentro dos arquivos, das bibliotecas e dos museus. Explica o conceito de afeto em relação à ideia e diz o documento como ser representativo e afetivo.

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Biografia do Autor

Denise Viuniski da Nova Cruz, PPGE-UNIVALI, SC

Professora do Curso de Medicina da UNIVALI, SC Doutoranda do PPGE UNIVALI, PDSE King´s College, London UK

Solange Puntel Mostafa, Professora do Curso de Ciência da Informação e Documentação da USP, Ribeirão Preto

Doutorado em Educação (Filosofia da Educação) pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (1985), com experiência de Pós-Doutorado na Inglaterra, PNL, Londres. Atualmente é Professora da Universidade de São Paulo - USP- FFCLRRP Curso: Ciências da Informação e Documentação.

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Publicado

2014-12-18

Como Citar

DA NOVA CRUZ, Denise Viuniski; MOSTAFA, Solange Puntel. Informação-afeto: real sem ser atual, ideal sem ser abstrata. PerCursos, Florianópolis, v. 15, n. 29, p. 39–56, 2014. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/percursos/article/view/1984724615292014039. Acesso em: 20 dez. 2024.