“Prefiro um filho morto do que um filho viado”: algumas implicações de quando a homofobia é familiar

Autores

  • Bruno dos Santos Hammes Universidade Federal de Goiás Ser-tão - Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade

DOI:

https://doi.org/10.5965/1984724614272013178

Resumo

A situação de discriminação e preconceitos já tem sido alvo de vários estudos a fim de produzir conhecimento e tentativas de superação dessa situação. No que diz respeito ao gênero e principalmente à orientação sexual, tem sido gerado algum debate e elaboração de materiais didáticos com o intuito de combater o bullying homofóbico, cujas dimensões no campo da formação em educação dos sujeitos vêm sendo cada vez mais estudadas. Observando com mais cuidado o âmbito privado busco visibilizar algumas famílias em que existe divergência de orientação sexual entre pais e filhos, para pensar alguns dos desdobramentos que afetam as relações e as possibilidades de conciliá-las ou não com os valores da rede social, círculo familiar e de parentesco e suas implicações nessas histórias de vida juvenis. Por isso busquei no aparato metodológico da Antropologia e no documentário “Quenda” o tratamento dado ao tema parentesco para analisar um pouco da trajetória de três jovens.

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Biografia do Autor

Bruno dos Santos Hammes, Universidade Federal de Goiás Ser-tão - Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade

Graduado em Ciências Sociais (bacharelado) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2013). Atualmente é mestrando do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal de Goiás (PPGAS/UFG). Pesquisador do Núcleo de estudos e pesquisas em gênero e sexualidade (Ser-Tão/ FCS-UFG). Tem experiência nas áreas de Antropologia, Políticas Públicas Direitos Humanos e Educação, com ênfase em sexualidade e relações Étnico-Raciais, atuando principalmente nos seguintes temas:juventude, pertencimento e parentesco, sociabilidades, subjetividade e homossexualidades.

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Publicado

2014-02-28

Como Citar

HAMMES, Bruno dos Santos. “Prefiro um filho morto do que um filho viado”: algumas implicações de quando a homofobia é familiar. PerCursos, Florianópolis, v. 14, n. 27, p. 178–199, 2014. DOI: 10.5965/1984724614272013178. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/percursos/article/view/1984724614272013178. Acesso em: 20 dez. 2024.