Utopia balneária no Rio Grande do Sul: o mar como refúgio na modernidade

Autores

  • Joana Carolina Schossler Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – IFSP

DOI:

https://doi.org/10.5965/1984724622482021430

Palavras-chave:

Mar, Litoral gaúcho, Utopia, Modernidade, Balneários marítimos

Resumo

Nas últimas décadas do século XIX, o surgimento de balneários na costa atlântica do Rio Grande do Sul favoreceu a prática do veraneio, cujas finalidades terapêuticas eram prescritas pela medicina à época. Contudo, tal prática ganhou outros significados durante as primeiras décadas do século XX, quando a industrialização e a urbanização pautaram um novo “viver nas cidades”. De modo concomitante, o planejamento de balneários marítimos significava a projeção de um espaço social livre dos problemas urbanos, representando, assim, uma utopia em pequena escala e por um curto período como o verão.  Por meio da análise da bibliografia especializada, de fotografias, da revista impressa A Gaivota e de outras fontes sobre a história do litoral, esse artigo pretende mostrar como as praias do Rio Grande do Sul constituíram um refúgio na modernidade, quando, entre as décadas de 1920 e 1950, a vida junto ao mar representava para o imaginário social uma utopia balneária, por seu ideal de uma vida melhor.

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Biografia do Autor

Joana Carolina Schossler, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – IFSP

Doutora em História pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Professora substituta no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo – IFSP, campus Capivari.

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Publicado

2021-05-21

Como Citar

SCHOSSLER, Joana Carolina. Utopia balneária no Rio Grande do Sul: o mar como refúgio na modernidade. PerCursos, Florianópolis, v. 22, n. 48, p. 430–455, 2021. DOI: 10.5965/1984724622482021430. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/percursos/article/view/18291. Acesso em: 23 nov. 2024.