Entre sussurros e silêncios: o jogo da linguagem em The Handmaid’s Tale

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/1984724621472020057

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar a importância da linguagem nas disputas de poder travadas no universo do romance The Handmaid’s Tale (1985), de Margaret Atwood. Considerando o caráter crítico da narrativa distópica, pretende-se demonstrar, a partir de teóricos como Bakhtin (2009) e Foucault (2003, 2014), como as estratégias de controle do discurso empregadas pelos governantes de Gilead, assim como os atos de resistência empreendidos pela protagonista por meio da linguagem, refletem as próprias relações de poder existentes.

Palavras-chave: The Handmaid’s Tale. Distopias. Linguagem e cultura. Poder (Filosofia).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Juliene Kely Zanardi , Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ

Doutoranda em Letras pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ.

Referências

ABREU, Relines Rufino de. O (des)velar de ideologias em The Handmaid’s Tale: vozes/discursos entrelaçados nas amarras do poder. 2012. Dissertação (Mestrado em Estudos Linguísticos e Estudos Literários) – Universidade Federal de Goiás, Viçosa, 2012.

ATWOOD, Margaret. O conto da aia. Rio de Janeiro: Rocco, 2017a.

ATWOOD, Margaret. Margaret Atwood on what ‘The Handmaid’s Tale’ means in the age of Trump”. The New York Times, New York, 10 mar. 2017b. Disponível em https://www.nytimes.com/2017/03/10/books/review/margaret-atwood-handmaids-tale-age-of-trump.html. Acesso em: 24 fev. 2020.

ATWOOD, Margaret. Os testamentos. Rio de Janeiro: Rocco, 2019.

BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 2009.

FOUCAULT, Michel. A ordem do discurso. São Paulo: Loyola, 2003.

FOUCAULT, Michel. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 2014.

HUXLEY, Aldous. Admirável mundo novo. São Paulo: Globo, 2009.

ORWELL, George. 1984. São Paulo: Companhia das Letras, 2009.

SISK, David W. Transformations of language in modern dystopias. London: Greenwood Press, 1997.

TRUJILLO, María Paulina Moreno. El cuento de la criada, lós símbolos y las mujeres em la narración distópica. Escritos, Medellín: UPB, v. 24, n. 52, p. 185-211, jan./jun. de 2016. Disponível em: http://www.scielo.org.co/pdf/esupb/v24n52/v24n52a09.pdf. Acesso em 22 jan. 2020.

Downloads

Publicado

2021-01-28

Como Citar

KELY ZANARDI , Juliene. Entre sussurros e silêncios: o jogo da linguagem em The Handmaid’s Tale. PerCursos, Florianópolis, v. 21, n. 47, p. 057–078, 2021. DOI: 10.5965/1984724621472020057. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/percursos/article/view/17798. Acesso em: 7 nov. 2024.