Quatro prognoses sobre a matéria onírica em Fernando Lindote

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/2175234614342022229

Palavras-chave:

Prognose, Fernando Lindote, Pintura Contemporânea, Figuração onírica

Resumo

A pintura de Fernando Lindote se refere a uma dimensão onírica, menos porque o artista equivale suas imagens plásticas a figurações de sonhos e mais porque realiza através da própria visualidade pictórica uma espécie de experiência onírica. A noção de prognose remete ao sentido de levar adiante certo tipo conhecimento, tornando-se um modo de interrogar como este feito acontece do ponto de vista formal e imagético, além de problematizar as implicações temporais, as referências e articulações visuais, bem como as decantações poéticas e conceituais. A reflexão se desdobra em quatro partes. Na primeira destaca o caráter delizante e escorregadio como feito pictórico deste artista, em seguida aborda os efeitos de cintilação que se valem de certas obras de Lygia Clark e Lygia Pape. Depois considera o fluxo das diferentes temporalidades que incide sobre cada trabalho e, por fim, reconhece sua pintura como uma máquina e imaginativa que tanto aciona como é acionada pela sua singularidade mnemônica e seus processos metamórficos.

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Biografia do Autor

Rosangela Miranda Cherem, Universidade do Estado de Santa Catarina

Doutora em História pela USP (1998) e Doutora em Literatura pela UFSC (2006); Profa. Titular de História e Teoria da Arte no Curso Artes Visuais e Programa de Pós-graduação em Artes Visuais no CEART- UDESC.

Luciana Knabben, Universidade do Estado de Santa Catarina

Doutoranda na linha de Teoria e História da Arte no Curso Artes Visuais e Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais no CEART, sob orientação de Rosângela M. Cherem.

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Publicado

2022-09-01

Como Citar

CHEREM, Rosangela Miranda; KNABBEN, Luciana. Quatro prognoses sobre a matéria onírica em Fernando Lindote. Palíndromo, Florianópolis, v. 14, n. 34, p. 229–248, 2022. DOI: 10.5965/2175234614342022229. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/22225. Acesso em: 21 dez. 2024.