A abstração em movimento: abertura nos móbiles de Alexander Calder e pinturas transatlânticas de Piet Mondrian

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DOI:

https://doi.org/10.5965/2175234611252019131

Palavras-chave:

pintura abstrata, escultura abstrata, obra aberta

Resumo

Este artigo evidencia uma relação comparativa entre a obra de dois artistas na vanguarda da produção abstrata: Piet Mondrian na pintura e Alexander Calder na escultura. Nos diversos estudos sobre o desenvolvimento do trabalho de Calder, o papel de Mondrian encontra-se restrito à recepção do artista em seu ateliê em 1930: ao se deparar com os retângulos coloridos Calder sugeriu movimento a tudo aquilo, culminando numa série de experimentações abstratas que rapidamente se transformariam em seus conhecidos Móbiles. A divergência teórica entre eles – de um lado a rigidez de Mondrian em seguir as proposições neoplásticas, e de outro a soltura presente em Calder – não são suficientes para anular suas similaridades estilísticas. Assim, enfatizam-se os modos como suas produções se aproximam para além do despertar de Calder à abstração, apoiando-se no conceito de obra aberta de Umberto Eco para evidenciar o modo como seu incomum gênio, ao mesmo tempo apolíneo e dionisíaco, potencializa sua obra.

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Biografia do Autor

Débora Visnadi, Universidade Estadual de Campinas

Mestranda em Artes Visuais pela Universidade Estadual de Campinas, na linha de pesquisa de Fundamentos Teóricos. Possui experiência em pesquisa de arte abstrata, arte moderna e arte moderna brasileira.

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Publicado

2019-09-01

Como Citar

VISNADI, Débora. A abstração em movimento: abertura nos móbiles de Alexander Calder e pinturas transatlânticas de Piet Mondrian. Palíndromo, Florianópolis, v. 11, n. 25, p. 131–145, 2019. DOI: 10.5965/2175234611252019131. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/palindromo/article/view/13709. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos Seção aberta