Existir como Arte: a que se destina?
DOI:
https://doi.org/10.5965/2175234611252019191Palavras-chave:
fotografia, autorreferencial, memória, poéticaResumo
O artigo apresenta um recorte da obra do artista visual e fotógrafo Walter Karwatzki. Nele são evidenciados três trabalhos com a técnica da fotografia que têm como plataforma o corpo do artista. As obras ressaltam a passagem do fotógrafo que via apenas o outro para o fotógrafo que agora se vê e se mostra para o outro, mudança que se dá em função de uma situação de morte pela qual passou. As obras apresentadas são dotadas de uma dramaturgia resultante ora de aspectos sociais, ora de aspectos culturais ou de aspectos pessoais do artista. Nessas obras, o corpo está carregado de um grande sentido autorreferencial. Este artigo apresenta a trajetória fotográfica do autor em oito trabalhos fotográficos que, de uma maneira ou de outra, têm sua produção poética em constante aproximação com a questão da memória, tendo como referências Samain (2012), Achutti (1997, 2004), Didi-Huberman (2010), Dubois (1993), Bossi (2010), Canclini (2013) e Tolstói (2016), entre outros.
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