Do Barro ao Berro: Cerâmica, Algoritmos, Gambiarras e Composição Colaborativa em “Hybris: Ocarinas do Mestre Nado”

Autores

DOI:

https://doi.org/10.5965/2525530410022025e0104

Resumo

O artigo apresenta um percurso metodológico, técnico e poético que articula três eixos principais: a composição colaborativa por desenho vetorial, o desenvolvimento de um sistema de notação gráfico-proporcional para intervalos xenharmônicos e a modelagem acústica via convolução FFT. Esses procedimentos convergem na realização do álbum Hybris: Ocarinas do Mestre Nado, lançado pelo selo independente Seminal Records, como síntese fonográfica do processo. A pesquisa é situada no contexto do grupo Gambioluteria (CNPq/PPGACL/UFJF), que investiga as interfaces entre algoritmos, escuta, luteria e pedagogias críticas. A obra propõe uma reconceitualização da escrita musical como gesto expandido, onde escuta, espaço e memória se entrelaçam.

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Biografia do Autor

Henrique Maia Lins Vaz, Universidade Federal de Juiz de Fora

Henrique Vaz, professor substituto de composição e música e tecnologia do Departamento de Música do Instituto de Artes e Design da Universidade Federal de Juiz de Fora na vigência de prestação de serviços entre abril de 2022 a junho de 2023, atualmente "professor permanente" (Edital N 08/2024) na linha "Música e Artes Sonoras" do Programa de Pós-Graduação em Artes, Culturas e Linguagens da UFJF, é autor dos livros Ensaios{Algorítmicos} e Crônicas {Algorítmicas} (Estranhas Ocupações, 2023). Doutor em Processos e Práticas Composicionais pela Universidade Federal da Paraíba (bolsa CAPES - FAPESQ) e bacharelando em Ciências da Computação, coordena o grupos de pesquisa "Gambioluteria - da programação orientada à gambiarra ao entalhe da luteria pós-digital" e "O Código Criativo enquanto Chave Pedagógica", voltado aos itinerários da pedagogia da "programação criativa" sob o prisma dos algoritmos dos designs acústicos, eletrônicos, digitais e culturais de instrumentos tanto analíticos quanto desembocados em artefatos aurais tangíveis para a expressão musical. Das diligências e orientações gestadas no Estúdio do Instituto de Artes e Design da UFJF, coordenou os laboratórios de "simulação computacional e modelagem", de "síntese analógica em sistemas modulares", de "desenhos de escuta, fisiologias do som e neuromusicologia informatizada", de "culturas integradas de gravação, engenharas do áudio e práticas de estúdio" e de interatividade e iteratividade dos paradigmas adiovisuais à luz da "computação cognitiva". É diretor musical do Movimento Baía Vive, do Laboratório de Imagem e Criação em Dança (LICRID) da UFRJ, integrante do Coletivo Difluência associado às graduações do IAD/UFJF, colaborador da Camerata JF, do Coral da UFJF e da Liga Acadêmica de Neurociências da UFJF.Atua como professor colaborador do PPGACL da UFJF na linha "Mùsica e Artes Sonoras".

João Pedro Mendes de Oliveira , Universidade Federal de Juiz de Fora

João Pedro Mendes de Oliveira é mestre em Ciência da Computação pela Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), bacharel em Engenharia Mecatrônica pelo Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais (IF Sudeste MG) e graduando em Bacharelado em Música (Composição) pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF). Devido à sua formação interdisciplinar, possui interesse em pesquisas que envolvem música e tecnologia.

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Publicado

28-10-2025

Como Citar

VAZ, Henrique Maia Lins; DE OLIVEIRA , João Pedro Mendes. Do Barro ao Berro: Cerâmica, Algoritmos, Gambiarras e Composição Colaborativa em “Hybris: Ocarinas do Mestre Nado”. Orfeu, Florianópolis, v. 10, n. 2, p. e0104, 2025. DOI: 10.5965/2525530410022025e0104. Disponível em: https://revistas.udesc.br/index.php/orfeu/article/view/27234. Acesso em: 30 out. 2025.

Edição

v. 10 n. 2 (2025): Dossiê Músicas de Borda

Seção

Dossiê

Licença

Copyright (c) 2025 Henrique Maia Lins Vaz, João Pedro Mendes de Oliveira

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